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Documentos publicados mostram 'caos dentro do Twitter' antes da conta de Trump ser bloqueada

© AP Photo / Jeff ChiuImagem da logo na sede do Twitter em São Francisco, 28 de outubro de 2022
Imagem da logo na sede do Twitter em São Francisco, 28 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.12.2022
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Uma pesquisa jornalística divulgou mensagens internas na rede social relativas à proibição da conta do ex-presidente americano, sem qualquer preocupação pela "liberdade de expressão" ou "a democracia".
O jornalista Michael Shellenberger publicou no sábado (10) arquivos que falam sobre as circunstâncias em torno do bloqueio da conta no Twitter de Donald Trump, ex-presidente dos EUA.
A quarta parte do conjunto de vazamentos, intitulados Twitter Files (Ficheiros Twitter, em português), revela "o caos no Twitter" em 7 de janeiro de 2021, escreve na sexta-feira (9) o jornalista Matt Taibbi. Esse foi o dia a seguir ao assalto ao Capitólio de Washington por apoiadores do então ainda 45º presidente dos EUA, e um dia antes de sua conta ser banida.
"À medida que a pressão aumenta, os executivos do Twitter constroem o argumento para uma expulsão permanente", descreve Shellenberger com base em mensagens internas da empresa de TI, acrescentando que, em 7 de janeiro desse ano, eles procuraram mudanças para aplicar "apenas a Trump", e "sem preocupação pela liberdade de expressão ou as implicações da expulsão para a democracia".
Michael Shellenberger notou que, nas eleições americanas de 2018, 2020 e 2022, 96%, 98% e 99% das doações da equipe do Twitter foram destinadas ao Partido Democrata, sugerindo assim um conflito de interesses.
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Ele afirmou que o Twitter tentou durante anos resistir o bloqueio da conta de Trump, referindo uma mensagem de 2018 da equipe do Twitter, que assegurava que "bloquear um líder mundial do Twitter [...] esconderia informações importantes [...] e dificultaria a discussão necessária em torno de suas palavras e ações".
Apesar disso, explicou, após "pressão interna e externa", Jack Dorsey, então CEO do Twitter, criou um sistema que levaria à proibição da conta do presidente após cinco infrações.
Executivos sêniores do Twitter criaram listas negras secretas para diminuir o alcance de certos usuários e não só de tweets específicos. Entre eles estariam os que questionavam a integridade das eleições presidenciais de 2020 dos EUA.
Quanto aos tweets que compartilhavam imagens das mensagens de Trump na rede social, eles também seriam eliminados, a não ser que o criticassem.
Em 19 de novembro, o bilionário e empreendedor Elon Musk, que poucas semanas antes tinha comprado o Twitter, restaurou o acesso à conta do ex-presidente, mas o último se recusou repetidamente a regressar, declarando preferir usar a rede Truth Social.
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