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Lavrov: 'Europa faz parte dos processos que culminaram no ressurgimento do neonazismo'

© Serviço de imprensa do Ministério das Relações Exteriores da RússiaO ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma reunião com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, à margem da cúpula dos líderes do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonésia, 15 de novembro de 20222
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, participa de uma reunião com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, à margem da cúpula dos líderes do G20 em Nusa Dua, Bali, Indonésia, 15 de novembro de 20222 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2022
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Para chanceler russo, foram os políticos europeus e norte-americanos que implantaram uma tendência contrária de amizade e harmonia entre Kiev e Moscou.
Em entrevista concedida neste sábado (26) ao canal Rossiya 24, o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse que desde o desmembramento da União Soviética, a Rússia queria ver a Ucrânia como "um bom vizinho e um amigo de confiança".
"Parto do fato de que a Europa faz parte dos processos de renascimento do neonazismo. É difícil tirar outras conclusões", acrescentou o chanceler.
Lavrov recordou que em 2003, quando já havia começado a campanha presidencial na Ucrânia, alguns políticos da União Europeia, como o então chanceler belga, Louis Michel, declarou publicamente que o povo ucraniano tinha que decidir com quem queria ficar: a Europa ou a Rússia.
"Sem a influência de forças externas, nada teria acontecido: nem a glorificação dos nazistas, nem a conversão do nazismo na teoria e na prática do atual governo ucraniano", disse Lavrov.
Segundo Lavrov, a Europa criou a situação atual na Ucrânia porque se recusou categoricamente a forçar Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia em 2014-2019, e depois Vladimir Zelensky a cumprir os acordos de Minsk.
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Por fim, Lavrov enfatizou em seu discurso que Moscou não tolerará o neonazismo e que o povo ucraniano "será libertado dos governantes neonazistas".
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