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Barroso critica contestação da eleição e diz: 'Não adianta apelar a quartéis e extraterrestres'

© Folhapress / Eduardo AnizelliO ministro do STF Luís Roberto Barroso, 22 de abril de 2022
O ministro do STF Luís Roberto Barroso, 22 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.11.2022
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Ministro pediu respeito ao resultado do pleito deste ano e disse que considera os 58 milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro, mas ao mesmo tempo acredita que os "humanos têm o direito de perder a paciência em algum momento da vida".
Nesta sexta-feira (25), durante uma palestra para estudantes na sede do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia, em Salvador, o ministro do Supremo Tribunal Eleitoral (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que o resultado das eleições de outubro representa a vontade da maioria do eleitorado e deve ser respeitado.

"Eles têm repetido que Supremo é o povo. E é isso mesmo. Soberania popular significa a supremacia da vontade do povo, que se manifesta nas eleições. [...] O resultado tem que ser respeitado. Não adianta apelar para quartéis e não adianta apelar para seres extraterrestres. Isso é antidemocrático", disse Barroso citado pela Folha de São Paulo.

Sem fazer referência direta ao pedido do PL para anulação das eleições, Barroso afirmou que questionar o resultado das urnas é uma atitude antidemocrática que "precisa sem empurrada para a margem da história".
Na palestra, o ministro também comentou sobre o episódio no qual retrucou um manifestante em Nova York e disse "Perdeu, mané. Não amola". Ele afirmou que perdeu a paciência após passar três dias sendo atacado e xingado por manifestantes bolsonaristas, aos quais classificou como "selvagens".
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Na sequência, Barroso afirmou que tem consideração pelos 58 milhões de eleitores que votaram em Bolsonaro, mas disse que os "humanos têm o direito de perder a paciência em algum momento da vida".
O ministro disse ainda que é preciso combater a "falsa crença" de que o Supremo tem um lado na política brasileira, destacando que ao longo dos últimos anos, a corte tomou decisões que desagradaram a todos os presidentes.
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