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Polícia canadense acusa pesquisador de baterias para veículos elétricos de 'espionagem' para China
Polícia canadense acusa pesquisador de baterias para veículos elétricos de 'espionagem' para China
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A prisão do pesquisador ocorre após alegações de que a China está se intrometendo nos assuntos internos do Canadá. Ottawa alega que Pequim está interferindo... 15.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-15T07:23-0300
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A Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês) prendeu o funcionário da Hydro-Québec, Yuesheng Wang, após vários meses de investigação. A RCMP acredita que Yuesheng Wang estava enviando segredos comerciais para a China. Wang foi acusado de uso não autorizado de equipamento, fraude por obtenção de segredos comerciais e quebra de confiança por parte de um funcionário público. A Hydro-Québec é a quarta maior produtora de energia hidrelétrica do mundo. A empresa pública supervisiona a distribuição de energia em Quebec. Wang trabalhou em uma unidade de pesquisa da empresa e se especializou em materiais para baterias. Representantes da empresa ressaltaram que o pesquisador não teve acesso a informações relacionadas com a missão central da Hydro-Québec. A RCMP iniciou uma investigação em agosto deste ano, depois que o setor de segurança da Hydro-Québec apresentou uma queixa contra Wang. Esta prisão ocorre enquanto os políticos canadenses continuam a alimentar uma narrativa de "interferência chinesa" na vida política do país. Por exemplo, a China está sendo acusada de supostamente interferir nas eleições canadenses em 2019, financiando 11 candidatos às eleições federais. Além disso, surgiram alegações de que as autoridades chinesas estabeleceram uma rede de "delegacias de polícia secretas" no Canadá para monitorar a diáspora chinesa. O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que a China estava jogando "jogos agressivos" com as instituições democráticas do país. A declaração do primeiro-ministro canadense vem logo após a alegação do presidente dos EUA, Joe Biden, de que a China planeja interferir nas eleições de meio de mandato dos EUA. No entanto, em seu discurso após o dia da eleição, Biden observou que Washington não viu interferência no processo eleitoral.
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Polícia canadense acusa pesquisador de baterias para veículos elétricos de 'espionagem' para China
07:23 15.11.2022 (atualizado: 07:24 15.11.2022) A prisão do pesquisador ocorre após alegações de que a China está se intrometendo nos assuntos internos do Canadá. Ottawa alega que Pequim está interferindo até mesmo em suas eleições federais.
A Real Polícia Montada do Canadá (RCMP, na sigla em inglês)
prendeu o funcionário da Hydro-Québec, Yuesheng Wang, após vários
meses de investigação.
A RCMP acredita que Yuesheng Wang
estava enviando segredos comerciais para a China. Wang foi acusado de uso não autorizado de equipamento, fraude por obtenção de
segredos comerciais e quebra de confiança por parte de um funcionário público.
A Hydro-Québec é a quarta maior produtora de energia hidrelétrica do mundo. A empresa pública
supervisiona a distribuição de energia em Quebec. Wang trabalhou em uma unidade de pesquisa da empresa e se especializou em
materiais para baterias. Representantes da empresa ressaltaram que o pesquisador não teve acesso a informações relacionadas com a missão central da Hydro-Québec.
A RCMP iniciou uma investigação em agosto deste ano, depois que o setor de segurança da Hydro-Québec apresentou uma queixa contra Wang.
"Nossos mecanismos de detecção e intervenção permitiram que nossos investigadores levassem esse assunto à atenção da RCMP, com quem trabalhamos de perto desde então", disse o diretor sênior da Hydro-Québec, Dominic Roy, responsável pela segurança corporativa.
3 de novembro 2022, 10:09
Esta prisão ocorre enquanto os políticos canadenses continuam a
alimentar uma narrativa de "interferência chinesa" na vida política do país. Por exemplo, a China está sendo acusada de supostamente
interferir nas eleições canadenses em 2019, financiando 11 candidatos às eleições federais. Além disso, surgiram alegações de que as autoridades chinesas estabeleceram uma rede de "delegacias de polícia secretas" no Canadá para
monitorar a diáspora chinesa.
O
primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, afirmou que a China estava
jogando "jogos agressivos" com as instituições democráticas do país.
"Infelizmente, estamos vendo países, atores estatais de todo o mundo, quer seja a China quer sejam outros, darem continuidade a jogos agressivos com nossas instituições, com nossas democracias", disse Trudeau.
A declaração do primeiro-ministro canadense vem logo após a alegação do
presidente dos EUA, Joe Biden, de que a China
planeja interferir nas eleições de meio de mandato dos EUA. No entanto, em seu discurso após o
dia da eleição, Biden observou que Washington não viu interferência no processo eleitoral.
