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Resolução da AGNU sobre Ucrânia vai ter 'efeito bumerangue' em seus autores, diz enviado russo

© Sputnik / Nancy Sisel / Acessar o banco de imagensVasily Nebenzya (com papéis na mão), embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), participa de reunião do Conselho de Segurança da ONU na sede da organização, em Nova York, nos Estados Unidos, em 10 de fevereiro de 2020
Vasily Nebenzya (com papéis na mão), embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), participa de reunião do Conselho de Segurança da ONU na sede da organização, em Nova York, nos Estados Unidos, em 10 de fevereiro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2022
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A aprovação do projeto de resolução sobre a Ucrânia que busca estabelecer um mecanismo internacional de repatriação da Rússia para a Ucrânia vai ser um problema para seus autores, disse o embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, em uma sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (AGNU), nesta segunda-feira (14).
"Aprovar esta resolução será como um bumerangue voltando para eles", disse Nebenzya em referência aos países que iniciaram a resolução.
Mais cedo nesta segunda-feira, a Assembleia Geral da ONU retomou sua sessão especial de emergência sobre a Ucrânia para tomar medidas sobre um projeto de resolução a pedido do Canadá, Ucrânia, Guatemala e Países Baixos.
O projeto de resolução pede o estabelecimento de um mecanismo internacional de reparação decorrente das ações da Rússia na Ucrânia durante sua operação militar especial e também recomenda a criação de um registro internacional para documentar informações sobre perdas e danos ou ainda ferimentos sofridos por ucranianos.
Nebenzya disse que o chamado Ocidente coletivo está fazendo todo o possível para fornecer uma sensação de legitimidade para iniciar o gasto dos ativos russos congelados desde o início da operação militar especial de Moscou na Ucrânia.
O embaixador apontou que o Ocidente há muito tempo procura "descongelar" os ativos da Rússia, mas não para devolvê-los ao seu legítimo proprietário, em vez disso, para começar a gastá-los supostamente em auxílio à Ucrânia.
Além disso, o Ocidente quer usar os ativos para financiar seus próprios suprimentos de armas em constante crescimento para o regime de Kiev e cobrir a dívida pelas armas já fornecidas, disse Nebenzya.
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