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Na ONU, Noruega, França, Nova Zelândia e outros pedem ao Brasil para garantir aborto legal

© AP Photo / Felipe DanaGrávida é examinada antes do parto em hospital no Rio de Janeiro
Grávida é examinada antes do parto em hospital no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil, 1920, 14.11.2022
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Durante sabatina do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), governos estrangeiros pressionaram Brasília a garantir acesso ao aborto legal e adotar uma postura de descriminalização do ato.
No âmbito da Revisão Periódica Universal, mecanismo de avaliação da situação dos direitos humanos nos Estados-membros da ONU, o país examinado nesta oportunidade foi o Brasil, com governos de todo o mundo tendo feito perguntas e apresentado recomendações.
A reunião, escreve o jornalista Jamil Chade, contou com mais de duas dezenas de representantes de Brasília. Nela foi exposta a insatisfação entre vários governos estrangeiros com relação à política para aborto no Brasil.
Governos de Austrália, França e Nova Zelândia pediram a garantia de acesso à saúde sexual e reprodutiva sem barreiras judiciais, além de acesso ao aborto legal.
O mesmo tema foi citado pelos governos do México e da Argentina, enquanto a Noruega pediu a descriminalização do aborto e o acesso ao aborto seguro. A Islândia pediu a legalização do aborto, tema também citado pela Suíça.
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Em uma intervenção durante o encontro, o Ministério da Saúde brasileiro assegurou que o governo "controla o aborto" e garantiu que o protocolo usado para se ter acesso a tais serviços é adequado.
Cristiane Britto, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comunicou que existe no governo um "compromisso inabalável com os direitos humanos", mas destacou que sua posição contra o aborto é "inegociável".
O Brasil terá até fevereiro de 2023 para dar uma resposta às sugestões e críticas.
Na reunião da ONU, nesta segunda-feira (14), foram apresentadas 300 recomendações ao governo brasileiro. A maioria apontava para termos como: deterioração da situação dos direitos humanos; encolhimento do espaço para a sociedade civil; falta de preservação do meio ambiente; e violência contra minorias, mulheres, indígenas e jornalistas".
Entre os elogios ao governo brasileiro, as autoridades russas afirmaram que a situação dos direitos humanos no Brasil é "estável" e destacaram como ambos os países "defendem a família, em sua definição tradicional".
A China disse que o mundo deveria "reconhecer" os avanços do Brasil em temas de direitos humanos.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discursa na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York, em 24 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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