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Vaticano e Pequim confirmam renovação de acordo contestado sobre nomeações de bispos na China

© AFP 2023 / Greg BakerA bandeira nacional chinesa voa em frente à Igreja de São José, também conhecida como Igreja Católica Wangfujing, em Pequim, em 22 de outubro de 2020
A bandeira nacional chinesa voa em frente à Igreja de São José, também conhecida como Igreja Católica Wangfujing, em Pequim, em 22 de outubro de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 22.10.2022
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O pacto da Igreja Católica com Pequim centra-se na cooperação sobre a nomeação de bispos, dando ao papa a palavra final, e causa polêmica entre os próprios membros da igreja desde que foi implementado há quatro anos atrás.
Neste sábado (22), o Vaticano renovou com a China por mais dois anos um acordo secreto e contestado sobre a nomeação de bispos católicos romanos no país asiático.
É a segunda vez que o pacto, que ainda é provisório, foi prorrogado desde que foi alcançado pela primeira vez em 2018. A Reuters relata que última extensão era amplamente esperada, com o Papa Francisco prevendo-a já em julho.
O acordo Vaticano-Pequim centra-se na cooperação sobre a nomeação de bispos, dando ao papa a palavra final e decisiva. O pacto foi uma tentativa de aliviar uma divisão de longa data na China continental entre um rebanho clandestino leal ao papa e uma igreja oficial apoiada pelo Estado. Pela primeira vez desde a década de 1950, ambos os lados reconheceram o papa como líder supremo da Igreja Católica.
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Entretanto, críticos, incluindo o cardeal Joseph Zen, ex-arcebispo de Hong Kong, denunciaram-no como uma venda para as autoridades chinesas. Zen está atualmente sendo julgado pelo uso de um fundo de caridade para manifestantes pró-democracia e críticos acusaram o Vaticano de não fazer o suficiente para defendê-lo em público, diz a mídia.
Ao mesmo tempo, apenas seis novos bispos foram nomeados desde que o acordo foi fechado, o que seus oponentes dizem que prova que não está produzindo os efeitos desejados. Eles também apontam para o aumento das restrições às liberdades religiosas na China para cristãos e outras minorias.
No mês passado, o Vaticano tentou organizar um encontro entre Xi Jinping e o papa enquanto os dois líderes estavam no Cazaquistão, mas o governo chinês recusou, escreve a Reuters.
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