Brasil envia memorando inicial para entrada na OCDE, anuncia governo; ministros comemoram

© AP Photo / François MoriSede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, na França (foto de arquivo)
Sede da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, na França (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2022
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O governo federal enviou o memorando inicial para a entrada na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), anunciou o Palácio do Planalto nesta quinta-feira (6).
A partir de agora, o Brasil será avaliado por 26 comitês em diversas áreas, como meio ambiente, saúde e gestão fiscal. A entrada na organização foi uma das promessas do presidente Jair Bolsonaro na campanha à Presidência em 2018.
No anúncio, estiveram presentes no Planalto os ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Carlos França (Relações Exteriores) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria Geral).
"O memorando inicial servirá de base para as futuras discussões técnicas do grupo de trabalho junto à organização. O Brasil busca aliar-se ao que há de mais moderno no mundo e aos países desenvolvidos", afirmou o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira.
© Folhapress / Mateus BonomiO ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, e o chanceler brasileiro, Carlos França, participam de uma declaração à imprensa após a cerimônia de abertura da reunião da OCDE, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 26 de abril de 2022
O ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) Mathias Cormann e o chanceler brasileiro Carlos França participam de uma declaração a imprensa após a cerimonia de abertura da reunião da OCDE, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, 26 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.10.2022
O ministro da Economia, Paulo Guedes, o secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, e o chanceler brasileiro, Carlos França, participam de uma declaração à imprensa após a cerimônia de abertura da reunião da OCDE, no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 26 de abril de 2022. Foto de arquivo
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, o ingresso do Brasil na organização vai ajudar o país a lidar com "gargalos e deficiências, o famoso custo-Brasil".
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, com a adesão, o Brasil vai se consolida como "uma das principais economias" do mundo.

"O Brasil, depois do fim do processo de acesso, será o único país ao mesmo tempo na OCDE, no G20 [grupo das 20 maiores economias] e no BRICS. Isso abre caminho para que o país, quem sabe, possa entrar no Conselho de Segurança das Nações Unidas [de forma permanente]", disse Guedes.

O Brasil já aderiu a 112 das 257 diretrizes impostas pela OCDE para o ingresso. A OCDE foi criada em 1961, no período pós-Segunda Guerra Mundial, integrando países ricos da Europa e os Estados Unidos. A organização passou a incluir mais nações ao longo do tempo e hoje conta com 38 membros.
O secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, fala durante uma reunião ministerial na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na sede da OCDE em Paris, em 9 de junho de 2022  - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022
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