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Polônia e Alemanha acreditam que Rússia deve pagar indenizações à Ucrânia, diz MRE polonês
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Berlim e Varsóvia acreditam que a Rússia vai ter de pagar reparações à Ucrânia em meio às exigências da Polônia de que a Alemanha também deve pagar... 04.10.2022, Sputnik Brasil
2022-10-04T13:48-0300
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Há alguns anos, a Polônia levantou a questão das indenizações que a Alemanha supostamente deve pagar ao país pelos danos causados durante a Segunda Guerra Mundial. Berlim disse repetidamente que não vai mais realizar pagamentos a Varsóvia. De acordo com as autoridades alemãs, Berlim já havia pago uma enorme quantidade de reparações antes de Varsóvia se recusar a receber outros pagamentos em 1953.Na segunda-feira (3), o chanceler polonês assinou uma nota diplomática à Alemanha exigindo reparações pelos danos causados durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta terça-feira, Baerbock anunciou a imutabilidade da posição da Alemanha sobre a questão das reparações à Polônia.Apesar da negativa alemã sobre as indenizações, Varsóvia tem sido proativa em angariar apoio entre aliados ocidentais para para instituir novas medidas antirrussas, dentre elas a utilização de ativos russos congelados no exterior para a reconstrução da Ucrânia. A Polônia tem sido uma grande aliada para o regime de Kiev no decorrer desta crise. Mais cedo, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, disse ao presidente polonês Andrzej Duda que Kiev conta com a ajuda de Varsóvia para ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Apesar dos apelos ucranianos, sua adesão à Aliança Atlântica é pouco provável. No último sábado (1º), o analista de política internacional e ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger considerou que incluir a Ucrânia na OTAN não seria "uma decisão sábia para ninguém".
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Polônia e Alemanha acreditam que Rússia deve pagar indenizações à Ucrânia, diz MRE polonês
Berlim e Varsóvia acreditam que a Rússia vai ter de pagar reparações à Ucrânia em meio às exigências da Polônia de que a Alemanha também deve pagar indenizações pela Segunda Guerra Mundial, disse o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, nesta terça-feira (4).
"Concordamos que a guerra deve terminar com a Ucrânia ganhando total integridade territorial, levando à justiça os responsáveis por crimes de guerra e a Rússia pagando reparações e compensações de guerra", disse o ministro após uma reunião com a ministra das Relações Exteriores alemã, Annalena Baerbock, em Varsóvia.
Há alguns anos, a Polônia levantou a
questão das indenizações que a Alemanha supostamente deve pagar ao país pelos
danos causados durante a Segunda Guerra Mundial. Berlim disse repetidamente que não vai mais realizar pagamentos a Varsóvia. De acordo com as
autoridades alemãs, Berlim já havia pago uma enorme quantidade de reparações antes de Varsóvia se recusar a receber outros pagamentos em 1953.
Na segunda-feira (3), o chanceler polonês assinou uma nota diplomática à Alemanha exigindo reparações pelos danos causados durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta terça-feira, Baerbock anunciou a imutabilidade da posição da Alemanha sobre a questão das reparações à Polônia.
Apesar da negativa alemã sobre as indenizações, Varsóvia tem sido proativa em angariar apoio entre aliados ocidentais
para para instituir novas medidas antirrussas, dentre elas a utilização de ativos russos congelados no exterior para a
reconstrução da Ucrânia.
A Polônia
tem sido uma grande aliada para o
regime de Kiev no decorrer desta crise. Mais cedo, o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak, disse ao
presidente polonês Andrzej Duda que Kiev conta com a ajuda de Varsóvia para ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Contamos com a assistência proativa da Polônia para conseguir que a OTAN assuma a Ucrânia e assegure garantias de segurança internacional para nosso país", disse Yermak em suas redes sociais nesta terça-feira.
Apesar dos
apelos ucranianos, sua adesão à Aliança Atlântica é pouco provável. No último sábado (1º), o
analista de política internacional e ex-secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger considerou que incluir a Ucrânia na OTAN
não seria "uma decisão sábia para ninguém".
25 de setembro 2022, 05:36
