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'Isso seria uma catástrofe': Scholz volta a recusar entrega de tanques a Kiev

© AFP 2023 / TOBIAS SCHWARZO chanceler alemão Olaf Scholz se dirige aos delegados durante um debate sobre o orçamento federal de 2023 no Bundestag (câmara baixa do parlamento), em Berlim, 7 de setembro de 2022
O chanceler alemão Olaf Scholz se dirige aos delegados durante um debate sobre o orçamento federal de 2023 no Bundestag (câmara baixa do parlamento), em Berlim, 7 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022
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Berlim não planeja fornecer tanques a Kiev, pois tal passo pode vir a ser perigoso para o futuro desenvolvimento do conflito na Ucrânia, afirmou o chanceler alemão Olaf Scholz em uma entrevista para a edição norte-americana The New York Times.

"Isso é um conflito muito perigoso. […] Queremos apoiar a Ucrânia de tal maneira que isso não agrave a situação e se transforme em uma guerra entre a Rússia e a OTAN, visto que isso seria uma catástrofe", defendeu o político.

Segundo Scholz, a Alemanha "já está fazendo muito pela Ucrânia".
Além disso, de acordo com o jornal The New York Times, o chanceler alemão ficou irritado com as palavras do chefe da diplomacia ucraniana Dmitry Kuleba, que criticou a falta de desejo de Berlim de fornecer tanques a Kiev.
"A liderança não significa que vocês façam o que vos pedem. A liderança significa que vocês tomem decisões corretas e sejam fortes. É isso que eu faço", respondeu o chanceler.
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Anteriormente, a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, comunicou que a Alemanha não planeja fornecer à Ucrânia tanques de modelos ocidentais.
O regime de Kiev conta receber tanques alemães Leopard 2, mas Berlim segue rejeitando esses pedidos. Ao mesmo tempo, o chanceler alemão Olaf Scholz enfatizou que a Alemanha seguirá apoiando a Ucrânia, mas não dará passos sem a autorização dos outros aliados da OTAN.
Conforme comunicou a agência Bloomberg, os países ocidentais acordaram informalmente não fornecer tanques às autoridades de Kiev. Nesse contexto, a Alemanha não quer ser o primeiro dos aliados a romper o acordo, provocando uma eventual escalada.
Nesse contexto, anteriormente o ministro das Relações Exteriores ucraniano Dmitry Kuleba escreveu na sua conta no Twitter ter recebido da Alemanha sinais "decepcionantes" relacionados com o fornecimento de tanques Leopard e veículos blindados Marder. Kuleba afirmou que não existe "nenhum argumento razoável" para que este armamento não seja fornecido. O chanceler ucraniano questionou: "De que é que Berlim tem medo?".
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Anteriormente, o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov sublinhou que quaisquer transportes carregando armas ocidentais para Kiev se tornarão um alvo legítimo para o Exército russo. Segundo salientou o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov, ao inundar a Ucrânia com armas, o Ocidente apenas prolonga as hostilidades.
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