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Descobrem na China mais de 600 artefatos em maior naufrágio no rio Yangtzé (FOTOS)

© Foto / Pixabay / Richard McallPorcelana chinesa (imagem referencial)
Porcelana chinesa (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 26.09.2022
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Arqueólogos realizaram na China trabalhos de recuperação no local do maior naufrágio no rio Yangtzé. No decorrer da operação, foram retirados do navio de madeira naufragado mais de 600 artefatos valiosos.
De acordo com o jornal Global Times, as relíquias foram descobertas durante os trabalhos arqueológicos no estuário №2 no rio Yangtzé.
Trata-se do maior navio alguma vez descoberto neste rio. Especialistas determinaram que a embarcação era um veleiro da época do reinado do imperador Tongzhi da dinastia Qing (1644-1911).
Recuperação do maior naufrágio da China em Yangtzé, onde foram retirados mais de 600 artefatos.
O navio tinha 38,5 metros de comprimento e 7,8 metros de largura. Determinou-se que o navio tinha 31 cabines. No entanto, ainda não se sabe quando o naufrágio aconteceu.
Sabe-se que o incidente ocorreu a nordeste da ilha de Hengsha, em Xangai. Atualmente, o casco de madeira está a uma profundidade de 5,5 metros.
Até agora foram recuperados mais de 600 artefatos, mas os pesquisadores acreditam que o número de relíquias encontradas só vai crescer. Os objetos indicam que o navio transportava uma carga valiosa.
Xangai revelou o mais recente lote de artefatos recuperados do projeto № 2 do Estuário do Rio Yangtzé, incluindo cerâmica de esmalte verde feita em Jingdezhen. O projeto de recuperação e realocação está centrado em um dos maiores e mais bem preservados antigos naufrágios de madeira do mundo.
Os artefatos mostram que houve constantes trocas culturais entre a China e o Ocidente, disse Liu Zheng, membro da Academia de Relíquias Culturais da China, ao jornal. Por exemplo, segundo Liu, a porcelana de esmalte verde, produzida na cidade de Jingdezhen, que é a capital chinesa de porcelana, foi inspirada nas técnicas europeias de fabricação de porcelana.
"Tais objetos de porcelana mostram o quão bem a China poderia 'assimilar' as culturas ocidentais e [o país] adotou tais culturas há 100 anos", enfatizou especialista.
Arqueólogos acreditam que o navio seguia a chamada Rota da Seda marítima.
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