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Presidente da Comissão Europeia adverte sobre provável novo governo italiano: 'Temos ferramentas'

© AFP 2023 / Ludovic MarinUrsula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, fala na Sétima Conferência de Reabastecimento do Fundo Global, Nova York, EUA, 21 de setembro de 2022.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, fala na Sétima Conferência de Reabastecimento do Fundo Global, Nova York, EUA, 21 de setembro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2022
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Em referência às novas eleições italianas, que deverão dar a vitória a uma coalizão da direita, mais favorável a melhores relações com a Rússia, Ursula von der Leyen deixou um aviso.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, falou, citada pela agência britânica Reuters, sobre as eleições na Itália, que serão realizadas neste domingo (25).
Ela respondia a uma pergunta sobre se tinha alguma preocupação em relação ao assunto, dando um aviso velado à potencial nova coalizão da direita liderada por Giorgia Meloni.

"Minha abordagem é que, qualquer que seja o governo democrático disposto a trabalhar conosco, trabalhamos juntos", disse na quinta-feira (22) von der Leyen na Universidade de Princeton, EUA.

"Se as coisas forem em uma direção difícil, eu falei da Hungria e da Polônia, nós temos ferramentas", apontou von der Leyen.
Matteo Salvini, líder da Liga italiana e parte da coalizão de Meloni, condenou na sexta-feira (23) seus comentários.
O que é isso, uma ameaça? Arrogância vergonhosa. Respeitem o voto livre, democrático e soberano do povo italiano! Amigos de todos, servos de ninguém.
Sebastian Kaleta, vice-ministro da Justiça da Polônia, também não poupou palavras na sexta-feira (23).
A presidente da Comissão Europeia sugere que, se os italianos escolherem um governo de que Bruxelas não gosta, os fundos podem ser bloqueados.
Mais uma prova de que o "Estado de direito" é pura chantagem para impor os ditames da UE, ou melhor, da Alemanha. É essa a "democracia".
Vários membros da potencial nova coalizão, como Salvini e Silvio Berlusconi, têm sido referidos como favorecendo mais as negociações com a Rússia e um acordo de paz na Ucrânia.
Por sua vez, Eric Mamer, porta-voz da Comissão Europeia, assegurou aos jornalistas em Bruxelas que a chefe do órgão europeu não tem intenção de interferir na política italiana.
"Ela enfatizava o papel da Comissão como guardiã dos tratados [europeus] em relação ao Estado de direito", disse ele na sexta-feira (23).
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