Vice-ministro ucraniano aos EUA: usem-nos como local de teste de armas

© AP Photo / Efrem LukatskyMilitares ucranianos disparam contra posições russas com obuseiro M777 na região de Donetsk, 18 de junho de 2022
Militares ucranianos disparam contra posições russas com obuseiro M777 na região de Donetsk, 18 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.09.2022
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O vice-ministro da Defesa da Ucrânia sugeriu à indústria militar americana que envie armas avançadas ao país como certificação prática de sua utilização, escreve mídia.
Vladimir Gavrilov, vice-ministro da Defesa da Ucrânia, pediu à indústria dos EUA que envie projetos-piloto militares para Kiev os experimentar na prática, relatou na quarta-feira (21) o portal Military Times.
"Se vocês tiverem algumas ideias, ou alguns projetos-piloto a serem testados antes da fabricação em massa, vocês podem nos enviar e nós explicaremos como fazê-lo. No final vocês receberão o selo, comprovado pela guerra na Ucrânia. Vocês os venderão facilmente", propôs o major-general durante a Conferência da Associação Industrial de Defesa Nacional sobre as Capacidades das Futuras Forças anual.
Gavrilov contou que já há startups fazendo isso, e que elas estão trazendo produtos ainda não fabricados a funcionários ucranianos responsáveis pelas compras, particularmente de tecnologias antidrone e anti-interferência.
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"E eles voltam com um produto que agora é competitivo no mercado porque foi testado em uma zona de combate", disse ele.
O major-general também pediu o fornecimento de sistemas antitanque com um alcance de pelo menos seis quilômetros, depois que os mísseis antitanque Javelin deixaram de ser eficazes quando os russos deixaram de se aproximar do seu alcance de 2,5 quilômetros. Outras armas propostas foram drones suicidas, ou kamikaze, e mísseis superfície-superfície ATACMS, que teriam um alcance de 200 quilômetros. No entanto, Washington teme que os ataques possam ser executados contra território russo.
O vice-ministro ucraniano elogiou o treinamento de infantaria oferecido mensalmente pelo Reino Unido a 5.000 militares ucranianos, mas quer que também haja treinamento remoto em táticas e aptidões técnicas.
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