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Mídia descreve cenário da guerra nuclear entre Rússia e OTAN

CC BY 2.0 / Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares / Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957.
Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957. - Sputnik Brasil, 1920, 17.09.2022
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Uma hipotética guerra nuclear entre a Rússia e a OTAN levaria à morte de milhões de pessoas no mundo em poucas horas, escreve a edição norte-americana Newsweek, citando o professor Alex Glazer da Universidade de Princeton, um dos criadores da peça audiovisual de quatro minutos chamada "Plano A", que descreve o que poderia acontecer.
A edição nota que a peça audiovisual, que simula uma guerra nuclear, se tornou especialmente popular precisamente após a escalada do conflito na Ucrânia, apesar de ter sido apresentada pela primeira vez em 2017.

O "Plano A" mostra como uma troca de ataques nucleares pode acarretar consequências catastróficas. Conforme os especialistas, em uma possível guerra, a Rússia terá de responder à ofensiva da OTAN, enquanto esta responderá com um ataque com armas nucleares táticas a partir do ar. Se a situação se agravar, as partes "podem destruir 30 dos maiores centros urbanos e econômicos uma da outra."

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"Estima-se que mais de 90 milhões de pessoas sejam mortas e feridas logo nas primeiras horas do conflito", apontou Glazer, acrescentando que os efeitos de uma guerra termonuclear global para a vida na Terra serão "inimagináveis".
"Além dos danos imediatos, junto com colapso econômico e social, chegará um inverno nuclear, que agravará a catástrofe", disse ele, referindo-se ao estudo que mostra que, como resultado do conflito nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia, mais de cinco mil milhões de pessoas poderiam morrer.
O Kremlin tem repetidamente afirmado que Moscou não tem planos de usar armas nucleares. O líder russo Vladimir Putin sublinhou que não pode haver vencedores em uma guerra nuclear. Assim, embora os detratores da Rússia devam saber que o país possui tais armas, Moscou não ameaça ninguém, salientou o presidente russo.
O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, disse em abril que havia riscos "muito significativos" de tal cenário, ao enfatizar que a posição fundamental de Moscou prevê que o arsenal nuclear nunca precise de ser usado.
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