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Alemanha se encontra à beira do abismo devido à crise energética, alerta economista austríaco

© Sputnik / Aleksei Vitvitsky Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021
Bandeira alemã no prédio do Bundestag, Berlim, no dia das eleições legislativas, 26 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 15.09.2022
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Obcecada pela ecologia, a elite alemã está sacrificando a segurança energética e alimentar do país à pauta climática, escreve o economista austríaco Ralph Schoellhammer em artigo de opinião intitulado "suicídio nacional da Alemanha" para o jornal Spiked.
Recentemente, o governo alemão decidiu suspender o encerramento de duas usinas nucleares após a interrupção do fornecimento de gás pelo gasoduto russo Nord Stream (Corrente do Norte) que ocorreu devido às sanções ocidentais.
De acordo com o economista, as autoridades alemãs poderiam tomar medidas mais decisivas para garantir a segurança energética.
"Alemanha se encontra à beira do abismo devido à crise energética." A indústria pesada alemã pode até ter que reduzir a produção para lidar com o aumento dos custos de energia.
O maior fabricante mundial de aço, ArcelorMittal, já anunciou que vai cessar o funcionamento de altos fornos em algumas de suas fábricas.
A produção de alimentos também será afetada. Devido ao aumento do preço do gás na Europa, 70% da produção europeia de fertilizantes, que depende do gás, tem sido interrompida, alerta o especialista.
Segundo ele, as autoridades do país colocam a "pauta verde" à frente das crises que a Alemanha está enfrentando. Em apoio a esta posição, o economista austríaco citou a declaração do chefe do Ministério da Agricultura alemão, Cem Ozdemir, que disse que "a fome não deve ser abusada como argumento para fazer concessões em relação à biodiversidade ou a proteção do clima".
Homem caminha com guarda-chuva perto de bandeiras da União Europeia no exterior da sede do bloco, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de outubro de 2019 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2022
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Forbes: sem gás russo, Europa regressará à Idade Média
A Alemanha e outros países ocidentais têm enfrentado o aumento dos preços de energia e um salto na inflação por causa da imposição de sanções contra Moscou e da política de embargo de combustível russo.
Devido ao aumento do preço dos combustíveis, especialmente do gás, a indústria alemã perdeu em grande parte sua vantagem competitiva, o que afetou outras áreas da economia da Alemanha – a mais poderosa da União Europeia.
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