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Foreign Affairs: Ucrânia não foi aceita à OTAN 'devido a sua insolvência crônica'

© AP Photo / Olivier MatthysJornalistas preparam microfones enquanto aguardam a chegada do chanceler ucraniano Dmitry Kuleba e do secretário-geral da ONU Jens Stoltenberg para a reunião dos ministros das Relações Exteriores na sede da aliança em Bruxelas, 7 de abril de 2022
Jornalistas preparam microfones enquanto aguardam a chegada do chanceler ucraniano Dmitry Kuleba e do secretário-geral da ONU Jens Stoltenberg para a reunião dos ministros das Relações Exteriores na sede da aliança em Bruxelas, 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2022
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A insolvência crônica do Estado da Ucrânia foi uma das razões pela qual o país não foi aceito na Aliança Atlântica, diz artigo da Foreign Affairs.
Assim, o veículo norte-americano reagiu a uma matéria publicada na semana passada pelo ex-oficial do Exército norte-americano, étnico ucraniano e diretor dos Assuntos Europeus do Conselho de Segurança Nacional, Alexander Vindman, afirmando que após a dissolução da União Soviética a abordagem de Washington com relação a Moscou ficou presa no pólo de apaziguamento da última etapa da Guerra Fria.
Na sua opinião, os EUA deveriam tomar outra posição: em vez de "pisar em ovos" com a Rússia, conforme diz o título de seu artigo, a Casa Branca devia desde o início ter tomado a posição de confrontação direta com Moscou.
A Foreign Affairs relembra por sua vez que até nos anos 1990, um período de auge das relações bilaterais, Washington ativamente procurou a extensão da OTAN, apesar das objeções de Moscou.

"Mesmo que o Ocidente tivesse algumas hesitações sobre o ingresso da Ucrânia na OTAN, essas eram o resultado de sua insolvência crônica como Estado e não o desejo de satisfazer Moscou", rebate a publicação.

Em dezembro de 2014, a Suprema Rada da Ucrânia fez emendas em duas leis, tendo desistido do status de país fora dos blocos. Em fevereiro de 2019, o parlamento da nação aprovou as mudanças na Constituição firmando o rumo do país para a UE e OTAN. A Ucrânia tornou-se o sexto Estado a receber o status de parceira da aliança com capacidades amplificadas.
Os representantes de Washington declararam várias vezes que no momento a possibilidade de adesão da Ucrânia à OTAN não é considerada. Ao mesmo tempo, nos Estados Unidos ressaltaram que a aliança nunca desistirá de sua política de "portas abertas" e não descartaram que no futuro Kiev possa tentar ingressar na organização.
A Rússia considera a potencial entrada da Ucrânia no bloco uma ameaça à sua segurança.
Paletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2022
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