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Premiê da Noruega diz que teto de preço não vai resolver 'escassez de gás na Europa'

© AFP 2023 / GAZPROMFoto fornecida pelo serviço de imprensa da gigante russa de gás Gazprom mostra o navio-tanque Ob River capaz de transportar gás natural liquefeito (GNL) navegando no Ártico, 15 de novembro de 2012
Foto fornecida pelo serviço de imprensa da gigante russa de gás Gazprom mostra o navio-tanque Ob River capaz de transportar gás natural liquefeito (GNL) navegando no Ártico, 15 de novembro de 2012 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2022
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No final da semana passada (4), a comissária europeia de Energia, Kadri Simson, anunciou que os ministros de energia dos países da UE não chegaram a um acordo sobre um teto de preço para o gás russo. Ela acrescentou que a Comissão Europeia vai apresentar novas propostas para combater a crise energética nos próximos dias.
Oslo afirmou que está disposto a engajar-se em um diálogo ainda mais estreito com a União Europeia (UE) sobre várias propostas para resolver a crise de energia, mas continua pessimista ao estabelecer um teto para o preço do gás.

"Abordamos [essas] discussões com espírito aberto, mas estamos céticos em relação a um preço máximo para o gás", disse o primeiro-ministro norueguês Jonas Gahr Store em comunicado após seu telefonema com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Segundo o primeiro-ministro, o preço máximo "não muda a questão fundamental de que há escassez de gás na Europa".
As declarações vieram depois que os ministros de energia da UE não conseguiram chegar a um consenso sobre um teto de preço do gás importado da Rússia, com vários Estados-membros do bloco, incluindo a Itália, pedindo por um teto de preço para todo o gás comprado por membros da UE, incluindo gás natural liquefeito (GNL).
Operadores trabalham na usina de regaseificação da Enagás, o maior terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) da Europa, em Barcelona, na Espanha, em 29 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2022
Panorama internacional
'Acordo de cartel': Rússia não fornecerá gás a quem introduzir teto de preço, diz ministro
No dia 2 de setembro, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE poderia limitar o preço do gás natural russo depois que os ministros das Finanças do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) confirmaram sua intenção de impor tetos de preço ao petróleo russo como parte das sanções ampliadas contra Moscou.
O vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak, criticou a ideia como absurda. Ele alertou que Moscou não entregaria petróleo e derivados a países que apoiassem a decisão. O presidente russo, Vladimir Putin, por sua vez, classificou a ideia de "estúpida", acrescentando que isso levaria a um aumento nos preços e que a demanda global por energia russa continua alta.
No início deste mês, a gigante russa de energia Gazprom disse que o gasoduto Nord Stream (Corrente do Norte) havia sido fechado por um período indefinido devido a um mau funcionamento do único motor em restante em atividade.
O gasoduto, que é a principal rota de fornecimento de gás para a Europa, operava com 40% ou menos da capacidade desde meados de junho, com uma queda adicional para apenas 20% em julho, já que as sanções ocidentais impediram o retorno das turbinas do gasoduto após reparos no exterior.
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