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Israel garante que 'continuará pressionando' EUA para que não retomem acordo nuclear com Irã

© AFP 2023 / Abir SultanYair Lapid, primeiro-ministro de Israel, durante encontro de gabinete de ministros em Jerusalém, 4 de setembro de 2022
Yair Lapid, primeiro-ministro de Israel, durante encontro de gabinete de ministros em Jerusalém, 4 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2022
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Tel Aviv reafirmou sua oposição à retomada do JCPOA, assinado em 2015 por Irã e vários outros países, mas não por Israel. O premiê israelense citou "inteligência confiável" como evidência para a posição.
Yair Lapid, primeiro-ministro de Israel, afirmou no domingo (4) que continuará pressionando os EUA para que não regressem ao acordo nuclear com o Irã, de acordo com o portal israelense Ynet.
Ao mesmo tempo, ele espera que tal estratégia seja implementada sem criar uma crise entre os dois países.
"A política certa é a que temos liderado no último ano: continuar a pressão, mas sem causar uma ruptura, apresentar inteligência confiável", sublinhou ele.
Para o premiê, este método "está funcionando por enquanto".
"As cláusulas que apresentamos ao governo dos EUA foram levadas em consideração", disse.
O primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores de Israel, Yair Lapid, chega na residência do presidente durante uma cerimônia para o novo governo de coalizão em Jerusalém, 14 de junho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 31.08.2022
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Em 28 de agosto foi anunciado que David Barne, chefe do serviço de inteligência israelense Mossad, viajaria a Washington para impedir a assinatura do acordo nuclear. Ele parte nesta segunda-feira (5).

Oposição de Israel ao acordo nuclear

Israel tem se oposto ao longo dos anos ao Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), acreditando que o alívio econômico ao Irã permitirá ao país financiar grupos anti-israelenses no Oriente Médio.
O Irã está em negociações com Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e União Europeia para reavivar o acordo nuclear, assinado em 2015. O pacto exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo a suspensão do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo, e uma maior facilidade na exportação de petróleo.
Em 2018, sob a administração de Donald Trump (2017-2021), os EUA se retiraram do JCPOA devido a violações não comprovadas por parte do Irã, impuseram sanções abrangentes a Teerã e adotaram uma política de "pressão máxima" contra o país, levando o governo iraniano a abandonar gradualmente suas obrigações sob o acordo. Joe Biden, atual presidente dos EUA, tem participado da retomada das negociações do JCPOA desde abril de 2021, mas mantém uma política largamente anti-iraniana.
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