DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Mais um cenário de guerra nuclear: inteligência artificial pode 'por acaso' lançar mísseis nucleares

CC BY 2.0 / Campanha Internacional para Abolição de Armas Nucleares / Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957.
Teste de armas nucleares dos EUA em Nevada, 1957. - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2022
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A inteligência artificial avançada é capaz de, inadvertidamente, iniciar uma guerra nuclear e destruir a humanidade, afirmou no seu artigo para o jornal The Washington Post o historiador, especialista na área de catástrofes globais Emile P. Torres.

"Se todos nós acabarmos por ser erradicados pela inteligência artificial, isso quase certamente sucederá", disse o perito. "[…] Por exemplo, nós programamos os computadores para estabelecer a paz em todo o mundo, e eles vão hackear os sistemas governamentais, lançando todas as armas nucleares do planeta, já que, sem seres humanos, não haverá conflitos", defende o autor da publicação.

Segundo Torres, a inteligência artificial já aprendeu a competir com o homem, encontrando vias incomuns para resolver tarefas básicas. Podem proibir as máquinas de prejudicar as pessoas, mas elas não terão dificuldades em superar as nossas restrições. O mesmo acontece com o desligamento de um "robô rebelde": em algum momento, a inteligência artificial vai entender que a sua "morte" impedirá a realização de certa tarefa e vai fazer tudo para o evitar.
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"Não se sabe se algum dia a humanidade estará pronta para criar uma rede ultra inteligente, mas hoje podemos dizer certamente que não. O nosso mundo está extremamente instável, enquanto nós apenas estamos começando a entender as tecnologias, então, a criação da IA seria o mesmo que acender um fósforo perto de uma fábrica de fogos de artifício", concluiu o analista.

Recentemente, o chefe da diplomacia russa Sergei Lavrov falou sobre os riscos "extremamente altos" de uma guerra nuclear, salientando que a posição fundamental de Moscou é prevenir o uso de tais armas.
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