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Israel será aniquilado ainda antes de poder executar ataque contra o Irã, afirma Raisi

© AFP 2023Ebrahim Raisi, presidente iraniano, fala durante coletiva de imprensa em Teerã, Irã, 29 de agosto de 2022
Ebrahim Raisi, presidente iraniano, fala durante coletiva de imprensa em Teerã, Irã, 29 de agosto de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.08.2022
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O presidente do Irã prometeu realizar um ataque preventivo contra Israel caso este tente danificar as capacidades nucleares iranianas.
Israel não tem a capacidade de ameaçar o progresso iraniano na área nuclear, afirmou em uma coletiva de imprensa na segunda-feira (29) Ebrahim Raisi, presidente do Irã.
Em resposta a uma pergunta da agência iraniana sobre Tel Aviv se reservar o direito de atacar alvos nucleares do Irã caso o acordo nuclear iraniano seja retomado, Raisi disse que Israel tem de saber a diferença entre as decisões e as ações.
Na opinião do presidente iraniano, Israel nem terá tempo de começar tal operação, pois o país será pulverizado caso ataque o Irã. Ele citou o exemplo dos grupos palestinos, equipados com mísseis de ataque de precisão, dos quais, segundo Ebrahim Raisi, Tel Aviv é incapaz de se defender.
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Apesar de as armas nucleares não fazerem parte da política externa do país, Israel não tem direito de o privar das tecnologias nucleares, disse o presidente do Irã.
"As atividades nucleares, a indústria nuclear e ter capacidade nuclear são direitos da República Islâmica do Irã, e ninguém ou nenhum oficial pode negar esse direito ao Irã", sublinhou Raisi, citado pela agência iraniana Tasnim.
O Irã está em negociações com a Alemanha, China, EUA, França, Reino Unido, Rússia e União Europeia para reavivar o acordo nuclear formalmente conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), assinado em 2015. O pacto exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse suas reservas de urânio em troca de alívio das sanções, incluindo a suspensão do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo, e uma maior facilidade na exportação de petróleo.
Em 2018, sob a administração de Donald Trump (2017-2021), os EUA se retiraram do JCPOA devido a violações não comprovadas por parte do Irã, impuseram sanções abrangentes a Teerã e adotaram uma política de "pressão máxima" contra o país, levando o governo iraniano a abandonar gradualmente suas obrigações sob o acordo. Joe Biden, atual presidente dos EUA, tem participado da retomada das negociações do JCPOA desde abril de 2021, mas mantém uma política largamente anti-iraniana.
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