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Europa fica com gás destinado aos países em desenvolvimento, diz jornal

© AP PhotoUm navio-tanque de gás natural liquefeito (GNL) do Catar é carregado em no poro de Raslaffans, no norte do país
Um navio-tanque de gás natural liquefeito (GNL) do Catar é carregado em no poro de Raslaffans, no norte do país - Sputnik Brasil, 1920, 08.08.2022
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Em uma tentativa de abandonar a dependência da Rússia, a Europa tira o gás dos países em desenvolvimento, provocando neles uma crise energética, escreve o colunista do jornal de negócios Handelsblatt Mathias Peer.
Segundo o jornalista, em Bangladesh e no Paquistão já se observam problemas de abastecimento de eletricidade.

"Desejando se livrar da dependência do gás russo, a União Europeia provoca choques em massa nos mercados energéticos mundiais, o que afeta de forma significativa os países pobres", salientou Peer.

O autor da publicação destaca que o desejo da Europa de encontrar fontes alternativas de gás não deve implicar a redução de recursos energéticos em outras partes do mundo.

"Uma parte considerável da frota petroleira, que até há pouco tempo fornecia GNL [gás natural liquefeito] para a Ásia, agora vai para a Europa, a fim de compensar o déficit do gás na região. A União Europeia não deve resolver os seus problemas energéticos à custa dos países do Sul", diz a publicação.

Segundo Peer, as ações dos países europeus agravam os sofrimentos de milhões de pessoas nos países em desenvolvimento.
Estação de gás Sudzha da Rússia vista em 11 de janeiro de 2009 - Sputnik Brasil, 1920, 08.08.2022
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A Europa segue sob pressão devido à tensão contínua relacionada ao fornecimento de combustíveis vindos da Rússia. As exportações de gás russo caíram após o início da operação militar especial na Ucrânia: o fornecimento pelo gasoduto Nord Stream e através do sistema de transporte de gás ucraniano se reduziram significativamente, enquanto o gasoduto Yamal – Europa deixou de funcionar por completo.
A parte russa tem repetidamente salientado que a limitação do fornecimento pelo Nord Stream está ligada apenas às sanções ocidentais, devido às quais surgiram problemas de manutenção e reparo das unidades de bombeamento de gás da empresa alemã Siemens. Agora apenas uma turbina garante o funcionamento do gasoduto. O porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, sublinhou que "os poloneses aplicaram sanções ao Yamal - Europa, enquanto a Ucrânia fechou um dos dois gasodutos sob um pretexto rebuscado".
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