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Diplomatas chineses 'correm' para a África em resposta à ofensiva de Joe Biden

© Foto / Thomas MukoyaDiretor geral do departamento de assuntos africanos do Ministério das Relações Exteriores, Wu Peng, ao lado da nova ferrovia construída no país africano com financiamento de US$ 1,5 bilhão de Pequim
Diretor geral do departamento de assuntos africanos do Ministério das Relações Exteriores, Wu Peng, ao lado da nova ferrovia construída no país africano com financiamento de US$ 1,5 bilhão de Pequim - Sputnik Brasil, 1920, 16.07.2022
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Xu Jinghu, representante especial da China para assuntos africanos, está em turnê por oito países. Sua visita visa responder ao desafio do Ocidente à Iniciativa do Cinturão e Rota.
A diplomacia chinesa intensificou suas visitas e laços com os países da África, e diversos funcionários do governo chinês fizeram dezenas de viagens ao continente para fortalecer relações e responder aos desafios que o Ocidente deseja impor à Iniciativa do Cinturão e Rota.
Segundo o South China Morning Post, o representante especial do governo chinês para assuntos africanos, Xu Jinghu, prometeu esta semana que a China continuará fortalecendo as relações em setores prioritários como agricultura, saúde e infraestrutura.
No mesmo dia, o presidente do Burundi, Evariste Ndayishimiye, disse que a China "ficou ao nosso lado por anos, especialmente em tempos de dificuldades", e acrescentou que Pequim sempre apoiará o desenvolvimento econômico e social de Burundi.
A China enviou cientistas agrícolas ao Burundi para ajudar a melhorar a produção de alimentos e concedeu bolsas de estudo a estudantes burundeses. Em sua turnê por oito países, Xu Jinghu também visitará Ruanda, República Democrática do Congo, Congo-Brazzaville, Namíbia, Madagascar, Maurício e Seychelles.
O presidente Joe Biden, à esquerda, conversa com o presidente francês Emmanuel Macron e o primeiro-ministro britânico Boris Johnson, à direita, ao chegarem à sede da OTAN em Bruxelas, quinta-feira, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.06.2022
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No mês passado, Wu Peng, diretor geral do departamento de assuntos africanos do Ministério das Relações Exteriores, visitou a África do Sul, Malawi, Zâmbia, Tanzânia, Senegal, Burkina Faso e Togo.
Para Zhou Yuyuan, pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais de Xangai, entrevistado pela publicação chinesa, o papel específico de um representante especial para assuntos africanos é a mediação política, sobretudo diante dos conflitos no continente.
Além da crise no Mali, Ruanda e Congo acusaram-se mutuamente de disparar foguetes através de sua fronteira comum. As autoridades congolesas também alegaram que Ruanda colocou soldados disfarçados em seu território.
Especialistas também apontaram o interesse da China em Maurício, Seychelles e até Madagascar, que são pontos de importância geoestratégica central para os esforços da China para consolidar sua presença no Oceano Índico como parte da Rota da Seda Marítima.
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Os países que têm laços mais importantes com a China, como África do Sul, Zâmbia, Tanzânia, Senegal, Congo e Namíbia, recebem mais visitantes de alto nível. Alguns desses países, como Congo e Zâmbia, são ricos em minerais.
O Congo vende a maior parte de seu cobre e cobalto para a China, enquanto a Zâmbia, rica em cobre, atraiu capital chinês para mineração e infraestrutura.
Outro ponto que motivou as viagens chinesas ao continente africano é o aumento do envolvimento ocidental com o continente. Funcionários de alto escalão dos departamentos de Estado e Comércio dos EUA visitaram a África nos últimos meses, e a segunda cúpula de líderes EUA-África será realizada ainda este ano.
"Isso significa que os principais países estão dando mais importância à África, e isso levará a interações mais próximas", disse Zhou. "Acho que isso pode beneficiar os países africanos se novos compromissos, investimentos e financiamentos aumentarem", concluiu.
Da esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN, em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.06.2022
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