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Mídia: autoridades da Polônia de oposição foram alvo do spyware Pegasus adquirido pelo governo

© AP Photo / Markus SchreiberO presidente polonês, Andrzej Duda, fala durante coletiva de imprensa após uma reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022
O presidente polonês, Andrzej Duda, fala durante coletiva de imprensa após uma reunião extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.07.2022
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Caso polonês engrossa a larga lista de governos, autoridades e jornalistas que foram espionados pelo programa hacker israelense. Atual governo admitiu em janeiro deste ano ter comprado o sistema.
Importantes ex-funcionários do governo polonês foram identificados como tendo seus telefones hackeados pelo spyware Pegasus, desenvolvido pelo grupo israelense NSO, disse a Anistia Internacional citada pelo The Times of Israel.
A Anistia apontou como supostos alvos os ex-vice-ministros do Tesouro Pawel Tamborski e Rafal Baniak, bem como alguns assessores do governo anterior. Segundo a mídia, ambos estavam ligados à venda da gigante química estatal CIECH a um investidor privado em 2014.
O atual governo, que chegou ao poder em 2015, diz que a empresa foi vendida com prejuízo e culpa membros da gestão anterior, entretanto, o porquê da tentativa de hacking não estava clara.
 Ilustração de smartphone com o site da empresa israelense NSO Group, desenvolvedora do spyware Pegasus, Paris, 21 d julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.06.2022
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Mídia: Israel pressiona EUA a removerem NSO Group, desenvolvedor do spyware Pegasus, da lista negra
No final de dezembro do ano passado, pesquisadores de segurança afiliados à Universidade de Toronto, no Canadá, determinaram que um senador polonês, um advogado e um promotor – todos críticos do partido governista Lei e Justiça – foram hackeados com o spyware Pegasus.
Desde então, mais nomes foram adicionados à lista. Um painel do Senado polonês abriu uma investigação, mas não tem medidas punitivas à sua disposição. Os serviços de segurança de Varsóvia insistem que qualquer vigilância só é efetuada em casos justificados e de acordo com a lei.
No entanto, a mídia afirma que as revelações na Polônia levaram o líder do partido no poder, Jaroslaw Kaczynski, a reconhecer publicamente pela primeira vez em janeiro que a Pegasus foi comprada pelo Estado polonês.
Kaczynski descreveu Pegasus como uma ferramenta para combater o crime e negou que os oponentes políticos fossem alvos.
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