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Zelensky se recusou a receber presidente da Alemanha

© AP Photo / Ronald ZakO presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, fala à mídia em uma entrevista em Viena, na Áustria, em 15 de setembro de 2020.
O presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, fala à mídia em uma entrevista em Viena, na Áustria, em 15 de setembro de 2020. - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2022
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O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, confirmou nesta terça-feira (12) que estava disposto e prestes a visitar Kiev com os colegas da Polônia e dos países bálticos na tentativa de abrir um canal de diálogo com a Ucrânia. Todavia, segundo o próprio chefe de Estado, o lado ucraniano informou que sua visita seria "indesejada".
A declaração do líder germânico foi dada em entrevista coletiva em Varsóvia, capital polonesa.

"Há alguns dias, o presidente polonês Andrzej Duda propôs que nós, com os presidentes da Estônia, Letônia e Lituânia, fizéssemos uma viagem a Kiev a fim de enviar um forte sinal de solidariedade europeia comum com a Ucrânia. Eu estava pronto para isso, mas... Devo observar que em Kiev isso era indesejável", disse Steinmeier aos repórteres.

No início do dia, o tabloide alemão Bild informou que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, se recusou a receber Steinmeier em Kiev devido às suas "conexões próximas" com a Rússia nos últimos anos.
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Ainda assim, o presidente da Alemanha adotou um discurso alinhado ao Ocidente — sobretudo Estados Unidos e Inglaterra, que impuseram uma miríade de sanções econômicas e ideológicas à Rússia.
Steinmeier disse que retomar relações normais com a Rússia é "impossível" enquanto a operação militar especial durar na Ucrânia e defendeu que se investigassem os supostos "crimes de guerra" da Rússia no país.
Moscou negou que tenha cometido crimes de guerra na Ucrânia e conclamou a comunidade internacional a fazer um escrutínio equilibrado sobre as agressões cometidas pelas forças militares da Ucrânia contra civis em Donbass.
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A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro, após as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pedirem ajuda para se defender dos ataques perpetrados pelo Exército ucraniano.
O Kremlin reiterou, em diversas ocasiões, que a operação tem como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia. Somente a infraestrutura militar do país está sob a mira do Exército russo. O país acrescentou que não tem planos de ocupar a nação vizinha.
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