Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 11 de fevereiro

© REUTERS / Darrian TraynorPremiê australiano Scott Morrison durante reunião do Quad em Melbourne, Austrália, 11 de fevereiro de 2022
Premiê australiano Scott Morrison durante reunião do Quad em Melbourne, Austrália, 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta sexta-feira (11), marcada pela reunião ministerial do grupo Quad em Melbourne, pelo pedido de Biden aos civis americanos para saírem da Ucrânia e pelo discurso de Lula em aniversário do PT.

Milícia digital usou estrutura do 'gabinete do ódio', diz relatório do PF

A Polícia Federal informou na quinta-feira (10) ao STF que uma milícia digital usa a estrutura do chamado "gabinete do ódio". É o nome dado ao grupo de pessoas que trabalham no Palácio do Planalto com foco nas redes sociais. A informação consta em um relatório parcial elaborado pela delegada Denisse Dias Rosa Ribeiro e encaminhado ao ministro do STF Alexandre de Moraes. De acordo com isso, a ação do grupo seria orquestrada para difundir desinformação e atacar pessoas nas redes sociais, deturpando dados para obter ganhos políticos, ideológicos e financeiros. A autora do documento afirma que a suposta organização visa adversários políticos, ministros do STF, integrantes do governo e dissidentes, por manipular dados e confundir os limites entre crimes contra honra e a liberdade de expressão.
© Folhapress / Eduardo Matysiak/Futura PressSede da Polícia Federal de Curitiba, 10 de fevereiro de 2022
Sede da Polícia Federal de Curitiba, 10 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Sede da Polícia Federal de Curitiba, 10 de fevereiro de 2022

Comemorando aniversário do PT, Lula defende Dilma e reconhece erros

Durante o evento virtual nesta quinta-feira (10), organizado para comemorar os 42 anos de fundação do Partido dos Trabalhadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que as críticas a Dilma Rousseff são permitidas apenas entre membros do partido e não entre adversários do PT. Lula elogiou sua companheira do partido de "alta qualidade moral, ética e competência técnica" e afirmou que a única presidente mulher do Brasil foi "injustiçada" pela elite. Ele aproveitou ainda a ocasião para reconhecer os erros, mas relembrar também sobre a importância do legado petista: "Nem sempre conseguimos fazer tudo o que queríamos, mas certamente o nosso legado é muito mais importante do que qualquer erro que a gente possa ter [cometido]", conforme cita o Correio Braziliense.
© Folhapress / Zô GuimarãesEx-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT) durante evento no Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2019
Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT) durante evento no Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff (PT) durante evento no Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2019

Biden diz que americanos devem deixar a Ucrânia

Em entrevista ao NBC News, o presidente dos EUA, Joe Biden, pediu aos americanos que estão na Ucrânia que saiam do país de imediato, em meio às tensões na região, acrescentando ainda que enviar tropas americanas para evacuação significaria "uma guerra mundial". "Os cidadãos americanos devem sair agora", disse Biden nesta quinta-feira (10). Perguntado sobre que cenário levaria a que os soldados dos EUA entrassem na Ucrânia para evacuar seus cidadãos, o presidente respondeu: "Não há [tal cenário]. Já será uma guerra mundial quando os EUA e a Rússia começarem a atirar um no outro". Ele continuou dizendo que os eventos no Leste Europeu podem se desenvolver extremamente rápido. Além do mais, na mesma entrevista Biden reiterou mais uma vez que a decisão de abandonar o Afeganistão após 20 anos da missão militar foi correta. Porém, o presidente de 79 anos confundiu a nação asiática primeiro com a Ucrânia e depois com o Iraque. "Não havia maneira de conseguirmos unir a Ucrânia, quero dizer, desculpe, o Iraque, o Afeganistão, isso não aconteceria de jeito nenhum".
© REUTERS / SHURAN HUANGAtivista segura bandeiras dos EUA e da Ucrânia durante protesto nos arredores da Casa Branca em Washington, 29 de janeiro de 2022
Ativista segura bandeiras dos EUA e da Ucrânia durante protesto nos arredores da Casa Branca em Washington, 29 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Ativista segura bandeiras dos EUA e da Ucrânia durante protesto nos arredores da Casa Branca em Washington, 29 de janeiro de 2022

Aliados do Quad se reúnem na Austrália para discutir desafios da região

O quarto encontro ministerial do Diálogo de Segurança Quadrilateral (grupo Quad: Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos) ocorre hoje, sexta-feira (11) em Melbourne. O evento reunirá os chanceleres dos quatro países. Os ministros do grupo informal se comprometem a trabalhar em ajuda humanitária, terrorismo, segurança cibernética e marítima e os desafios de cadeias de suprimentos globais. Apesar de estar fora do âmbito do grupo, a crise entre o Ocidente e a Rússia devido à Ucrânia também está na agenda. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, qualificou as ações de Moscou como desafio à ordem internacional, ordem que, segundo ele, o Quad trabalha para preservar. "Isso inclui a defesa dos direitos de todos os países de escolher seu próprio caminho, livre de coerção, e o direito de sua soberania e integridade territorial serem respeitadas, seja aqui no Indo-Pacífico, na Europa, ou em qualquer outro lugar do mundo", disse durante a abertura da reunião. A China, como grande país da região, criticou anteriormente o Quad como uma construção da Guerra Fria e "uma clique que visa atingir outros países".
© REUTERS / POOLSecretário de Estado dos EUA Antony Blinken, o premiê australiano Scott Morrison, a chanceler da Austrália Marise Payne, o chanceler da Índia Subrahmanyam Jaishankar e o chanceler do Japão Yoshimasa Hayashi, durante reunião do Quad em Melbourne, 11 de fevereiro de 2022
Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken, o premiê australiano Scott Morrison, a chanceler da Austrália Marise Payne, o chanceler da Índia Subrahmanyam Jaishankar e o chanceler do Japão Yoshimasa Hayashi, durante reunião do Quad em Melbourne, 11 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Secretário de Estado dos EUA Antony Blinken, o premiê australiano Scott Morrison, a chanceler da Austrália Marise Payne, o chanceler da Índia Subrahmanyam Jaishankar e o chanceler do Japão Yoshimasa Hayashi, durante reunião do Quad em Melbourne, 11 de fevereiro de 2022

Ante investigações de festas com Boris Johnson, chefe da Polícia de Londres renuncia

A chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick, se demitiu na quinta-feira (10) após críticas da investigação das festas no Número 10 de Downing Street ligada às violações das restrições da COVID-19 no gabinete do premiê britânico Boris Johnson, no início da pandemia. A informação foi prestada ontem (10) pelo The Guardian. A pedido do prefeito, ela continuará exercendo funções como chefe de polícia até que seja concluída a transferência de cargo para um novo chefe. Por sua vez, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, disse que a razão da demissão de Dick foi uma necessidade urgente "para erradicar o racismo, sexismo, homofobia, bullying, discriminação e misoginia". A Polícia Metropolitana de Londres entrou no foco da atenção do público em março de 2021, após Sarah Everard, executiva de marketing de 33 anos, ter sido sequestrada, estuprada e assassinada pelo policial Wayne Couzens. Pesquisas de opinião pública revelaram que após o incidente, 47% das mulheres britânicas perderam a confiança em policiais.
© REUTERS / HENRY NICHOLLSChefe da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick
Chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick - Sputnik Brasil, 1920, 11.02.2022
Chefe da Polícia Metropolitana de Londres, Cressida Dick

Mídia: UE quer incluir Rússia em 'lista cinza' de paraísos fiscais

A União Europeia estaria se preparando para incluir a Rússia na chamada lista cinza de paraísos fiscais, informa o jornal EUobserver, citando o projeto de documento. Conforme sua informação, a lista será extensa, podendo incluir de 15 a 25 jurisdições: além da Rússia, incluirá Israel, Bermudas e Ilhas Virgens Britânicas. A nova redação da lista supostamente deve ser aprovada em 24 de fevereiro na sessão do Conselho Europeu. Uma representante da organização internacional Oxfam contou ao veículo de imprensa que a revisão da lista de países está ligada às mudanças nos critérios da UE. Existem dois documentos elaborados pelos serviços europeus: a lista negra, que inclui os Estados que se recusaram a trabalhar com a UE no âmbito da tributação e política fiscal, e a lista cinza, que inclui as jurisdições que se comprometeram a corrigir a sua política tributária.
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