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Tribunal da Noruega nega pedido de liberdade condicional do assassino Anders Breivik

© AP Photo / Frank Augstein, FileTerrorista Anders Breivik no tribunal de Oslo
Terrorista Anders Breivik no tribunal de Oslo - Sputnik Brasil, 1920, 01.02.2022
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Em 2011, Anders Behring Breivik explodiu uma bomba perto de prédios do governo norueguês em Oslo e, poucas horas depois, o terrorista abriu fogo em um acampamento de jovens. Ao todo, 77 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas.
De acordo com informações da rede pública de radiodifusão norueguesa NRK, foi recusado o pedido de liberdade condicional do assassino Anders Breivik. Um psiquiatra que participou da audiência disse que Breivik continua sendo um risco para a sociedade.
"Existe um claro risco de que [Breivik] retome o comportamento que levou ao ataque terrorista do dia 22 de julho", informou a decisão do tribunal.
A NRK também noticiou que a decisão de o manter atrás das grades foi unânime. O assassino terá outra chance de pedir liberdade condicional em 2023.
No final de 2021, Breivik foi manchete de jornais em todo o mundo após enviar milhares de cartas de dentro da prisão. O assassino inclusive entrou em contato com sobreviventes do atentado de 22 de julho de 2011 mandando cartas com trechos do discurso de ódio contido em seu manifesto.
Extremista de direita Anders Behring Breivik, responsável pela morte de 77 pessoas em 22 de julho de 2011 - Sputnik Brasil, 1920, 29.11.2021
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Da prisão, Breivik segue enviando cartas com seu manifesto a sobreviventes de seu ataque terrorista
À época, a NRK, que teve acesso a algumas das cartas, classificou o conteúdo como "propaganda da supremacia branca".
Anders Behring Breivik explodiu uma bomba perto de prédios do governo norueguês em Oslo, onde se encontrava o primeiro-ministro, no dia 22 de julho de 2011. Poucas horas depois, o terrorista abriu fogo em um acampamento de jovens do Partido Trabalhista. Ao todo, 77 pessoas morreram e mais de 150 ficaram feridas.
Antes do ataque, considerado o maior deste tipo no país, Breivik divulgou um manifesto com discurso de ódio, atacando o multiculturalismo, a religião islâmica, o movimento feminista e temas como o "suicídio cultural europeu". Breivik foi condenado a 21 anos de prisão em sentença que pode ser estendida por tempo indefinido. Esta é a pena mais dura da Noruega.
Após dez anos de cadeia, os presos na Noruega podem fazer o pedido de liberdade condicional. Esta foi a primeira tentativa realizada por Anders Breivik.
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