Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 11 de janeiro

© REUTERS / MAYNOR VALENZUELAApoiadores do presidente nicaraguense, Daniel Ortega, ao lado do palácio presidencial antes da sua posse, Manágua, Nicarágua, 10 de janeiro de 2022
Apoiadores do presidente nicaraguense, Daniel Ortega, ao lado do palácio presidencial antes da sua posse, Manágua, Nicarágua, 10 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
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Bom dia! A Sputnik Brasil está acompanhando as matérias mais relevantes desta terça-feira (11), marcada pela morte de David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, pela estabilização da situação no Cazaquistão e pela quinta posse de Daniel Ortega como presidente da Nicarágua.

COVID-19 no Brasil: Saúde reduz prazo de isolamento para assintomáticos

Nesta segunda-feira (10), o Ministério da Saúde anunciou a redução do tempo de isolamento para pacientes recém-recuperados da COVID-19. O período cairá de dez para sete dias se o paciente estiver assintomático, e ele não precisa fazer o teste. Caso a pessoa não tenha sintomas respiratórios, nem febre por 24 horas, o período pode cair ainda até cinco dias, mas apenas se o teste para COVID-19 for negativo. A contagem deve ser feita a partir do início dos sintomas. Após dez dias, o paciente assintomático pode sair do isolamento. Porém, a pasta insta os pacientes a observarem as recomendações até o último dia da quarentena. Entretanto, o Brasil confirmou mais 111 mortes e 34.215 casos de COVID-19, totalizando 620.142 óbitos e 22.556.525 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.
© REUTERS / RICARDO MORAESPacientes aguardando na fila para ser testados para COVID-19 no Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2022
Pacientes aguardando na fila para ser testados para COVID-19 no Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
Pacientes aguardando na fila para ser testados para COVID-19 no Rio de Janeiro, 6 de janeiro de 2022

Bolsonaro diz que não admitirá ser banido das redes

Em entrevista à Jovem Pan nesta segunda-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro declarou que não admitirá seu banimento das redes sociais. O chefe do Executivo caracteriza essa medida como "fora das quatro linhas" da Constituição. "A gente não pode admitir um jogo baixo dessa natureza. Aí não é uma disputa dentro do critério democrático, é uma imposição. A gente não pode admitir isso aí", cita suas palavras o Correio Braziliense. Ele ainda denunciou a jornalista Míriam Leitão por, segundo ele, sugerir o banimento. O presidente da República também criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral que, no ano passado, cassou o mandato do deputado estadual Felipe Francischini após a divulgação de notícias falsas sobre as urnas eletrônicas. "O que é natural é o chefe do Executivo tomar medidas restritivas para ele continuar no poder", afirmou.
© REUTERS / AMANDA PEROBELLIPresidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva no Hospital Vila Nova Star, onde foi tratado devido a obstrução intestinal em São Paulo, Brasil, 5 de janeiro de 2022
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva no Hospital Vila Nova Star, onde foi tratado devido a obstrução intestinal em São Paulo, Brasil, 5 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante entrevista coletiva no Hospital Vila Nova Star, onde foi tratado devido a obstrução intestinal em São Paulo, Brasil, 5 de janeiro de 2022

Presidente Tokaev diz que tentativa de golpe de Estado no Cazaquistão fracassou

O presidente cazaque, Kassym-Jomart Tokaev, disse hoje (11) que o Cazaquistão foi alvo de uma guerra terrorista. "Uma guerra terrorista foi desencadeada contra nosso país. O inimigo mostrou uma crueldade extrema e prontidão de dar quaisquer passos. Ele semeou o medo entre a população, a fim de suprimir até mesmo a própria ideia de resistência", disse, acrescentando ainda que a tentativa do golpe fracassou. O líder também criticou o Conselho de Segurança Nacional do país por não conseguir detectar a ameaça à segurança da nação cazaque. Além disso, Tokaev assinou o decreto sobre a nomeação do antigo vice-premiê Alikhan Smailov como o chefe do governo, cuja candidatura foi aprovada no mesmo dia pela câmara baixa do Parlamento. A situação no Cazaquistão está se estabilizando e as manifestações violentas já terminaram, disse o gabinete do presidente. Enquanto isso, o serviço de imprensa da chancelaria chinesa negou os relatos de que o ex-presidente do Cazaquistão Nursultan Nazarbaev se encontre na China.
© REUTERS / PAVEL MIKHEEVEscultura retratando o primeiro presidente cazaque, Nursultan Nazarbaev, em Almaty, suja de lama durante os recentes protestos no país, 11 de janeiro de 2022
Escultura retratando o primeiro presidente cazaque, Nursultan Nazarbaev, em Almaty, suja de lama durante os recentes protestos no país, 11 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
Escultura retratando o primeiro presidente cazaque, Nursultan Nazarbaev, em Almaty, suja de lama durante os recentes protestos no país, 11 de janeiro de 2022

China exorta a não permitir guerra nos países da Ásia Central

A China e a Rússia, sendo membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, não devem permitir que os países da Ásia Central mergulhem no caos e na guerra, disse ontem (10) o chanceler chinês, Wang Yi, em conversa telefônica com seu homólogo russo, Sergei Lavrov. "A China e a Rússia, como membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e vizinhos dos países centro-asiáticos, não devem permitir que a Ásia Central mergulhe no caos e na guerra", disse ele, citado pelo ministério. O chanceler acrescentou que "Moscou e Pequim devem continuar reforçando a cooperação e interação, bem como impedir a interferência de forças externas nos assuntos internos dos países da Ásia Central". Além disso, Wang Yi exortou a não permitir que "as revoluções coloridas" e as "três forças do mal" (terrorismo, extremismo e separatismo) "provoquem o caos".
© AP Photo / MRE russoChanceler chinês, Wang Yi, e chanceler russo, Sergei Lavrov, durante reunião da CSTO em Dushanbe, Tajiquistão, 16 de setembro de 2021
Chanceler chinês, Wang Yi, e chanceler russo, Sergei Lavrov, durante reunião da CSTO em Dushanbe, Tajiquistão, 16 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
Chanceler chinês, Wang Yi, e chanceler russo, Sergei Lavrov, durante reunião da CSTO em Dushanbe, Tajiquistão, 16 de setembro de 2021

Pela 5ª vez, Daniel Ortega é empossado como presidente da Nicarágua

O líder do partido nicaraguense Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), Daniel Ortega, foi empossado nesta terça-feira (11) como presidente do país pela quarta vez consecutiva e pela quinta vez em sua carreira política. O evento foi assistido pelas delegações de mais de 20 países, incluindo da Síria, Irã, Turquia, Índia, Coreia do Norte, China, Argentina, México e Rússia, inclusive pelos presidentes de Cuba, Venezuela e Honduras. A cerimônia de posse aconteceu na capital da Nicarágua, Manágua, logo depois que a União Europeia e os Estados Unidos anunciaram novas sanções, como congelamentos de ativos e restrições de vistos, contra membros da família de Ortega, incluindo sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, bem como contra o ministro da Defesa, os dirigentes do Instituto das Telecomunicações Nacionais e da Companhia Nacional de Mineração da Nicarágua. Desde o início de junho, várias dezenas de políticos e ativistas de oposição foram detidos no país por diversas denúncias, inclusive alguns candidatos à presidência. A Nicarágua teve eleições em 7 de novembro, com o partido governista obtendo 75,87% dos votos.
© REUTERS / Zurimar Campos/Palácio MirafloresPresidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, Gustavo Porras, com presidente nicaraguense, Daniel Ortega e vice-presidente Rosario Murillo, durante a posse de Ortega em Manágua, Nicarágua, 10 de janeiro de 2022
Presidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, Gustavo Porras, com presidente nicaraguense, Daniel Ortega e vice-presidente Rosario Murillo, durante a posse de Ortega em Manágua, Nicarágua, 10 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
Presidente da Assembleia Nacional da Nicarágua, Gustavo Porras, com presidente nicaraguense, Daniel Ortega e vice-presidente Rosario Murillo, durante a posse de Ortega em Manágua, Nicarágua, 10 de janeiro de 2022

Presidente do Parlamento Europeu morre na Itália

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, morreu na Itália, na manhã desta terça-feira (11), informou seu porta-voz Roberto Cuillo ao RaiNews24. Ele tinha 65 anos. O porta-voz disse que o político e jornalista faleceu no centro do câncer na cidade italiana de Aviano às 01h15 no horário local. Na segunda-feira (10), Cuillo informou que Sassoli tinha sido hospitalizado no dia 26 de dezembro devido a uma complicação grave relacionada com a disfunção do sistema imune. Sassoli foi eleito ao Parlamento Europeu pela primeira vez em 2009. Em 2014, ele ganhou mais um mandato e foi escolhido para vice-presidente do órgão. O político decidiu não concorrer à reeleição quando os legisladores votaram para nomeá-lo novo presidente. Sua eleição como chefe do Parlamento Europeu em 2019 significou que a Itália manteve um dos três postos-chave nas instituições europeias.
© REUTERSDavid Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, durante reunião do órgão na França, 7 de julho de 2021
David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, durante reunião do órgão na França, 7 de julho de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 11.01.2022
David Sassoli, presidente do Parlamento Europeu, durante reunião do órgão na França, 7 de julho de 2021
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