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Violenta morte de supergigante vermelha é observada pela 1ª vez (VÍDEO)

© Foto / Observatório Astronômico Nacional do JapãoIlustração da estrela anã vermelha AD Leonis
Ilustração da estrela anã vermelha AD Leonis - Sputnik Brasil, 1920, 08.01.2022
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Pela primeira vez na história da astronomia, uma equipe de cientistas observou a morte de uma supergigante vermelha, uma rápida autodestruição e agonia da estrela massiva antes de se transformar em uma supernova do tipo II.
Os pesquisadores da Universidade do Noroeste e da Universidade da Califórnia em Berkeley observaram a estrela, dez vezes maior que o Sol, durante os 130 dias que precederam a explosão.
Localizada na galáxia NGC 5731, a aproximadamente 120 milhões de anos-luz da Terra, a estrela SN 2020tlf desafiou as teorias de como as supergigantes vermelhas se comportam justamente antes de seu colapso.
Momentos finais. Emissão de precursor, aumento do invólucro e intensificação da perda de massa precedendo a supernova tipo II luminosa 2020tlf.
Acreditava-se que eram relativamente quietas antes de sua morte, sem evidências de erupções violentas ou emissões luminosas. As novas observações, no entanto, detectaram uma radiação brilhante da estrela em seu último ano.
Cientistas observam pela primeira vez a explosão de uma estrela que está morrendo. Os astrônomos observaram a estrela por 130 dias. A supergigante vermelha tem 10 vezes a massa do Sol e está localizada a aproximadamente 120 milhões de anos-luz da Terra, na galáxia NGC 5731.
O telescópio Pan-STARRS do Instituto de Astronomia da Universidade do Havaí detectou pela primeira vez a estrela massiva em 2020 graças à enorme quantidade de luz emitida pela supergigante vermelha. Alguns meses depois, a supernova iluminou o céu.

"Nunca havíamos observado uma atividade tão violenta em uma estrela supergigante vermelha agonizante. Ela produziu uma emissão brilhante antes de colapsar e entrar em combustão", observou Raffaella Margutti, coautora do estudo, publicado na revista The Astrophysical Journal.

Essa atividade sugere que pelo menos algumas destas estrelas devem sofrer mudanças significativas em sua estrutura interna, que dão lugar à expulsão tumultuosa de gás, momentos antes de seu colapso.
O autor principal da pesquisa, Wynn Jacobson-Galán, comentou que se trata de "um grande avanço na compreensão do que acontece com as estrelas massivas momentos antes de morrerem".
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