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Coalizão anti-Daesh conduz ataques aéreos na Síria contra 'ameaça iminente'

© Flickr.com / Sargento Jordan CastelanVoo de dois F/A-18E durante operação da coalizão anti-Daesh (imagem de arquivo)
Voo de dois F/A-18E durante operação da coalizão anti-Daesh (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 04.01.2022
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A província síria de Deir-ez-Zor foi bombardeada "em autodefesa" de um ataque iminente que visaria uma base dos EUA junto de um campo petrolífero no país árabe.
A coalizão anti-Daesh conduziu vários ataques aéreos na terça-feira (4) contra posições de um grupo terrorista na Síria que representava uma "ameaça iminente", comunicou a Força-Tarefa Conjunta Combinada – Operação Resolução Inerente (CJTF-OIR, na sigla em inglês).
Segundo a agência britânica Reuters, um porta-voz da CJTF-OIR relatou na terça-feira (4) que militares de um país da coalizão atingiram foguetes que foram avistados nesse dia participando de tiros indiretos perto de Green Village, um complexo habitacional na província de Deir-ez-Zor, leste da Síria, junto da fronteira do Iraque. O ataque visaria uma base dos EUA adjacente ao campo petrolífero Omar, um dos maiores da Síria.

"Agindo em autodefesa, forças da coalizão conduziram um ataque para eliminar a ameaça", disse um porta-voz a Nafiseh Kohnavard, correspondente da emissora BBC, sublinhando que o fogo indireto coloca "uma ameaça séria aos civis inocentes devido à sua falta de discriminação".

A aliança que conduziu o ataque integra formalmente dezenas de Estados-membros, mas apenas alguns têm feito parte de operações de combate, incluindo os EUA e o Reino Unido.
Veículo militar dos EUA patrulha campos de petróleo na Síria (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 01.01.2022
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Washington diz ser contra milícias xiitas supostamente apoiadas pelo Irã, que têm atacado posições do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na região, mas também os militares dos EUA, apesar de alguns ataques também atingirem outras forças.
Damasco não reconhece a presença de forças militares de nenhum país estrangeiro exceto da Rússia, e protesta regularmente contra o que diz ser o roubo de petróleo e trigo da Síria, sendo que a maior parte das reservas de hidrocarbonetos do país se encontra justamente na sua região oriental, controlada por milícias curdas apoiadas pelos EUA.
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