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Biden é instado a reduzir arsenal nuclear dos EUA e descartar uso preventivo dessas armas

© AP Photo / Patrick SemanskyEm Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fala comemoração do Comitê Nacional Democrático Nacional, em 14 de dezembro de 2021
Em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fala comemoração do Comitê Nacional Democrático Nacional, em 14 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 19.12.2021
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Centenas de cientistas subscreveram um abaixo-assinado que insta o atual presidente Joe Biden a reduzir o arsenal nuclear dos EUA e tomar medidas para descartar seu uso preventivo ou "de forma imprudente".
O abaixo-assinado elaborado pela Academia Nacional de Ciências dos EUA e a União de Cientistas Preocupados foi subscrito por aproximadamente 700 cientistas e engenheiros, entre eles 21 que foram premiados com Nobel.
Os ativistas asseguram que o mundo está vivendo "um momento crucial", no qual os EUA devem parar a retomada da corrida por armas nucleares com a Rússia e China, bem como demonstrar que estão cumprindo com sua obrigação em virtude do Tratado de Não Proliferação Nuclear, tomando medidas para o desarmamento.

"Escrevemos como cientistas e engenheiros profundamente preocupados com os riscos apresentados pelas armas nucleares. Sabemos que compartilha nossas preocupações. A Revisão da Postura Nuclear em curso é uma oportunidade para que você reduza o risco de uma guerra nuclear ao reduzir o arsenal dos EUA, seu papel na segurança dos EUA e mudar as políticas que regem seu uso", comunicaram os cientistas a Biden.

Os cientistas querem que Biden declare que os EUA não serão os primeiros a utilizar as armas nucleares, modifique a autoridade do presidente para ordenar o uso de armas nucleares, reduza o número de armas nucleares estratégicas a 1.000 unidades e cancele o programa para substituir os mísseis balísticos intercontinentais existentes e, em seu lugar, estenda sua vida útil.
A iniciativa dos cientistas e engenheiros surge em um momento de alta tensão entre EUA, Rússia e China. O Senado americano aprovou um orçamento militar jamais visto, em um valor de US$ 768 bilhões (R$ 4,3 trilhões).
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Por sua vez, Rússia e China anunciaram que estão preparando medidas conjuntas para contrariar a crescente ameaça militar vinda dos EUA.
Os EUA foram o único país do mundo a utilizar armas nucleares em um conflito. Os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, realizados no término da Segunda Guerra Mundial nos dias 6 e 9 de agosto de 1945, custaram a vida de aproximadamente 250 mil pessoas, sendo a maioria das vítimas civis.
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