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China qualifica democracia dos EUA como 'arma de destruição em massa'

© REUTERS / Brian SnyderAs bandeiras dos Estados Unidos e da China tremulam em um poste, em Boston, em Massachusetts, nos EUA, no dia 1º de novembro de 2021
As bandeiras dos Estados Unidos e da China tremulam em um poste, em Boston, em Massachusetts, nos EUA, no dia 1º de novembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2021
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O Ministério das Relações Exteriores da China afirma que Washington incita à divisão e ao enfrentamento sob a bandeira da democracia, o que provoca "consequências desastrosas".
O Ministério das Relações Exteriores da China acusa os EUA de utilizarem a ideia de "democracia" como "arma de destruição em massa" para imporem sua vontade ao resto do mundo, em decorrência da Cúpula pela Democracia organizada por Washington entre os dias 9 e 10 de dezembro, sem a participação dos representantes da Rússia e da China, que não foram convidados.
O evento, que ocorreu de forma virtual e contou com a participação dos líderes de mais de cem países, ativistas e representantes do setor privado, terminou com um apelo para avaliar o progresso na garantia de eleições justas, luta contra a corrupção e proteção dos direitos humanos.
Parque Olímpico em Pyeongchang, Coreia do Sul, sede dos Jogos de Inverno de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 07.12.2021
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China: EUA devem parar de politizar esporte e de tentar cancelar as Olimpíadas de Pequim
Em um comunicado emitido no sábado (11), a chancelaria chinesa afirmou que a política norte-americana "se desviou" do núcleo da democracia, observando que se limita à divisão política, conflitos raciais, bem como polarização entre ricos e pobres.

"A democracia norte-americana é um 'jogo dos ricos' baseado no capital [...] Os eleitores comuns são favorecidos apenas quando são realizadas votações e ficam fora depois das eleições", comunicou.

Além disso, a China enfatizou que a via democrática das nações deve ser elegida pelo seu próprio povo e não imposta do estrangeiro.

"O sistema democrático e o caminho democrático de cada país devem ser elegidos independentemente pelas pessoas de cada país de acordo com suas próprias condições nacionais", indica comunicado.

Pequim também considera que Washington incita à divisão e ao enfrentamento sob a bandeira da democracia.
"Durante muito tempo, os EUA impuseram seu próprio sistema político e valores a outros, promoveram a 'transformação democrática', impuseram indiscriminadamente sanções unilaterais e instigaram 'revoluções coloridas', o que provocou consequências desastrosas", assegura o ministério chinês, referindo-se às operações militares americanas no Afeganistão, Iraque, Líbia e Síria.
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