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Kiev não quer participar de mecanismo para evitar tensões em Donbass, diz representante russo

© AP Photo / Sergei ChuzavkovSoldados disparam tiros em um campo de treinamento, próximo a Kiev, na Ucrânia, no dia 2 de junho de 2014
Soldados disparam tiros em um campo de treinamento, próximo a Kiev, na Ucrânia, no dia 2 de junho de 2014 - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2021
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A Ucrânia não quer voltar a participar do mecanismo de coordenação para evitar o aumento das tensões em Donbass, declarou o enviado russo ao Grupo de Contato Trilateral para a resolução do conflito, Boris Grizlov.

"Os representantes da Ucrânia não quiseram confirmar seu retorno à participação no mecanismo de coordenação para a prevenção de uma escalada de violência, acordado em 22 de julho de 2020", disse Grizlov, após reunião do grupo nesta quarta-feira (8).

O Grupo de Contato Trilateral para a resolução da crise ucraniana é formado por representantes da Ucrânia, da Rússia e da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
Segundo o representante russo, Kiev se recusou a discutir durante sete anos com as autoproclamadas República Popular de Donetsk (RPD) e República Popular de Lugansk (RPL) o futuro status de Donbass, contrariando os acordos de Minsk e sem revelar sua posição sobre o assunto.
Na opinião de Grizlov, a ausência de acordos é a principal razão para que não haja progresso na resolução do conflito.
O enviado russo ao Grupo de Contato Trilateral revelou ainda que pediu a Kiev que refute oficialmente as declarações dos líderes das Forças Armadas ucranianas sobre as normas que permitem seus militares abrirem fogo, em violação à trégua.
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Desde abril de 2014, a Ucrânia realiza uma operação militar contra as milícias em Donbass, após a proclamação da República Popular de Donetsk (RPD) e da República Popular de Lugansk (RPL), em resposta à violenta mudança de governo ocorrida em fevereiro daquele ano em Kiev.
Os Acordos de Minsk, assinados em setembro de 2014 e fevereiro de 2015, lançaram as bases para uma solução política para o conflito, mas até agora não foram capazes de cessar a violência.
De acordo com estimativas da ONU, as hostilidades na região já deixaram cerca de 13.000 mortos.
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