Vacinas mRNA são seguras, apesar de risco de inflamação cardíaca, dizem órgãos de saúde dos EUA

© REUTERS / Dado RuvicFrascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021
Frascos com rótulos das vacinas Pfizer/BioNTech e Moderna contra o SARS-CoV-2 em 19 de março de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 24.06.2021
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Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA referiram os mais de "1200 casos de inflamação cardíaca" de pessoas que receberam vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna contra a COVID-19.

O Comitê Consultivo de Práticas de Imunização (ACIP, na sigla em inglês) dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos EUA se reuniu na quarta-feira (23) para discutir relatos de inflamações cardíacas entre os muito jovens após se vacinarem com as vacinas de Pfizer/BioNTech e Moderna, baseadas em tecnologia mRNA.

Mais de 1.200 casos de inflamação cardíaca em pessoas que receberam vacinas mRNA [contra a] COVID-19. O Comitê Consultivo dos CDC está realizando uma reunião para discutir relatos raros, mas acima do esperado, de miocardite/pericardite em jovens de 16 a 24 anos após a vacinação.

Um total de 323 incidentes preliminares de miocardite, pericardite, ou ambos, em norte-americanos com idade inferior a 29 anos, foram registrados pelo Sistema de Notificação de Eventos Adversos de Vacinas (VAERS, na sigla em inglês) dos CDC.

Entre os 309 pacientes hospitalizados, 295 já tiveram alta e parece que estão recuperando bem, mas nove ainda estão hospitalizados, e outros dois se encontram em unidades de terapia intensiva.

Segundo os slides fornecidos pelo comitê, a primeira dose tinha um risco de inflamação cardíaca mais elevado que o normal entre homens de 21 a 29 anos, e um risco ainda superior após a segunda dose. As mulheres jovens também eram afetadas.

"Com base nos dados disponíveis, uma declaração de alerta nas fichas informativas tanto para os prestadores de serviços de saúde quanto para os receptores e cuidadores de vacinas seria justificada nesta situação", disse durante a reunião Doran Fink, vice-diretor da divisão de vacinas e produtos relacionados da Administração de Controle de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos EUA.

No entanto, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês) dos EUA emitiu na quarta-feira (23) uma declaração aprovando a continuação do uso das vacinas.

Os fatos são claros: a miocardite e a pericardite nos jovens, embora raras, são muito mais comuns como resultado de pegar COVID-19 do que de receber uma vacina [contra a] COVID-19. As vacinas continuam sendo a melhor forma de proteção contra a COVID-19 e seus efeitos.

As vacinas de Pfizer/BioNTech e Moderna são baseadas na tecnologia RNA (mRNA), com autorização de uso emergencial da FDA para combater a COVID-19. A autorização foi alargada para pessoas com 12 anos ou mais em 11 de maio de 2021.

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