Este total incluiu 45,7 milhões de pessoas que deixaram suas casas, mas permaneceram em seu país de origem. Outros 29,6 milhões foram obrigados a deixar seu país. Segundo o relatório, 4,2 milhões de pessoas são requerentes de asilo.
O relatório diz ainda que 67% dos refugiados saíram de apenas cinco países: Síria (6,6 milhões de refugiados), Venezuela (3,7 milhões), Afeganistão (2,7 milhões), Sudão do Sul (2,3 milhões) e Mianmar (um milhão).
Já os países que mais acolhem refugiados são Turquia (3,6 milhões), Colômbia (1,8 milhão), Paquistão (1,4 milhão), Uganda (1,4 milhão) e Alemanha (1,1 milhão). O estudo diz que 86% do total de refugiados pelo mundo estão abrigados em países em desenvolvimento.
O relatório destaca que, apesar da pandemia de COVID-19, muitos conflitos e perseguições não cessaram, como na Síria e na República Democrática do Congo.
"Com o deslocamento forçado dobrando na última década, a comunidade internacional está falhando em promover a paz. Estamos ultrapassando outro marco sombrio, que continuará a crescer, a menos que os líderes mundiais parem as guerras", disse Filippo Grandi, alto comissário da ONU.