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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 15 de julho

© REUTERS / Adriano MachadoAtivista segura bandeira brasileira pintada com cruzes simbolizando os que morreram por COVID-19, durante protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, Brasil, 14 de julho de 2020
Ativista segura bandeira brasileira pintada com cruzes simbolizando os que morreram por COVID-19, durante protesto em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, Brasil, 14 de julho de 2020 - Sputnik Brasil
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Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais relevantes desta quarta-feira (15), marcada pelos compromissos de redução do desmatamento da Amazônia, pela proibição da Huawei no Reino Unido e pela retaliação chinesa contra EUA.

Brasil próximo dos 2 milhões de infectados por COVID-19 e pico em MG

Segundo os dados mais recentes do consórcio de veículos de imprensa em parceria com as secretarias estaduais de saúde, Brasil registrou mais 1.341 mortes pela COVID-19, totalizando 74.262 óbitos e 1.931.204 infectados. Com média de 1.056 mortes diárias (uma variação de 8% em relação aos óbitos registrados em 14 dias), os últimos sete dias foram os mais letais no país. O pico de contágio do novo coronavírus é previsto nesta quarta-feira (15) para Minas Gerais. Mais de um terço de casos graves de COVID-19 do estado mineiro estão internados em UTIs de Belo Horizonte. Leia mais sobre o coronavírus no Brasil

Substituição de ministro interino da Saúde?

Durante entrevista ao Jornal das Dez, na noite desta terça-feira (14), o vice-presidente Hamilton Mourão afirmou que "tudo indica" que o presidente Jair Bolsonaro substituirá o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, em um "momento próximo". General da ativa do Exército, Pazuello era o secretário-executivo do ministério e passou a responder pela pasta em maio, quando Nelson Teich, ex-ministro, pediu demissão. Em 3 de junho, Pazuello foi oficializado por Bolsonaro como ministro interino da Saúde. "Tudo indica que, em um momento próximo, o presidente vai substituí-lo", declarou o vice-presidente Mourão.

© REUTERS / Adriano MachadoVice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil, 9 de julho de 2020
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Vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em Brasília, Brasil, 9 de julho de 2020

Crédito extra para operação na Amazônia

Na manhã desta quarta-feira (15), está agendada em Brasília a segunda reunião do Conselho Nacional da Amazônia Legal, que reúne o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e ministros do governo federal. Mourão, reafirmou compromissos do governo para reduzir o desmatamento da Amazônia em meio à pressão de investidores estrangeiros sobre o Brasil para combater a destruição da floresta. O vice-presidente também comentou que será enviado ao Congresso Nacional um projeto de lei solicitando a abertura de um crédito extraordinário no orçamento federal para destinar recursos à operação militar na região. Leia mais sobre o desmatamento

© REUTERS / Adriano MachadoLíder indígena Kretan Kaingang, da tribo Kaingang, com máscara protetora escrita "Fora Bolsonaro", durante protesto contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, Brasil, 14 de julho de 2020
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Líder indígena Kretan Kaingang, da tribo Kaingang, com máscara protetora escrita "Fora Bolsonaro", durante protesto contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, Brasil, 14 de julho de 2020

Proibição da Huawei no Reino Unido

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (15) que ele era responsável pela decisão do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de proibir a Huawei da rede 5G do Reino Unido até 2027, embora o secretário de saúde britânico, Matt Hancock, tenha negado a reivindicação de crédito de Trump. "Convencemos muitos países, muitos países, que eu fiz isso na maior parte do tempo, para não usar a Huawei, porque achamos que é um risco inseguro à segurança, é um grande risco à segurança", disse Trump, antes de se referir à proibição britânica. Na terça-feira (14), Johnson ordenou que os equipamentos da Huawei fossem completamente eliminados da rede 5G do Reino Unido até o final de 2027, arriscando a ira da China ao sinalizar que a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo não é bem-vinda no Ocidente.

© REUTERS / Matthew ChildsSede da Huawei em Reading, Reino Unido, 14 de julho de 2020
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Sede da Huawei em Reading, Reino Unido, 14 de julho de 2020

Ministros da UE buscam interromper anexação da Cisjordânia

Ministros das Relações Exteriores de 11 países europeus exigiram que a UE lhes fornecesse uma lista de possíveis ações para impedir Israel de anexar grande parte da Cisjordânia ocupada. Segundo o The Guardian, os ministros escreveram ao chefe de política externa da UE, Josep Borrell, e perguntaram sobre possíveis "consequências legais" se Israel anexar unilateralmente cerca de 30% da Cisjordânia, bem como possíveis efeitos nos acordos entre Jerusalém e os 28 membros do bloco. "A possível anexação por Israel de partes do território palestino ocupado continua sendo motivo de grande preocupação para a UE e seus Estados-membros", dizia a carta, postulando que o alerta de ações poderia "contribuir para nossos esforços para impedir a anexação".

© REUTERS / Ibraheem Abu MustafaPalestina caminha com filho ao lado de muro desenhado em protesto ao plano de Israel de anexar partes da Cisjordânia ocupada por israelenses, no sul da Faixa de Gaza, 14 de julho de 2020
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Palestina caminha com filho ao lado de muro desenhado em protesto ao plano de Israel de anexar partes da Cisjordânia ocupada por israelenses, no sul da Faixa de Gaza, 14 de julho de 2020

China ameaça retaliar EUA contra lei de autonomia de Hong Kong

Pequim considerou a lei de autonomia de Hong Kong, assinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, uma "grave interferência nos assuntos internos" do país e ameaçou retaliação. O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou na quarta-feira (15) que Pequim imporá sanções retaliatórias contra indivíduos e entidades norte-americanas em resposta à lei que visa bancos. "Os assuntos de Hong Kong são puramente assuntos internos da China e nenhum país estrangeiro tem o direito de interferir." Para Pequim, a lei de autonomia de Hong Kong aprovada por Trump constitui "uma tentativa dos EUA de obstruir a implementação da lei de segurança nacional para Hong Kong". Leia mais sobre o assunto

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