Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 18 de junho

© Foto / Agência Brasil / Fabio Rodrigues PozzebomO ministro do STF Alexandre de Moraes durante solenidade de posse do novo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli
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Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais importantes desta quinta-feira (18), marcada pelo sinal verde do STF para o inquérito das fake news, pela preocupante situação dos desempregados norte-americanos e pela reação ao pacote de sanções dos EUA imposto à Síria.

São Paulo bate recorde de mortes diárias, mas deve anunciar cronograma da volta às aulas

De acordo com o consórcio de veículos de mídia e secretarias estaduais de saúde, o Brasil registrou 1.209 novos óbitos por COVID-19 nas últimas 24 horas, totalizando 46.665 mortes pela doença. Com 960 mil casos e cerca de 30 mil novos pacientes identificados diariamente, o Brasil se aproxima rapidamente da marca de um milhão de diagnósticos de COVID-19. Nesta quarta-feira (17), São Paulo registrou número recorde de óbitos, com 389 novos falecimentos. Mesmo assim, o governador João Doria declarou que deve anunciar em 24 de julho o cronograma da volta às aulas presenciais.

© REUTERS / Amanda Perobelli Enfermeira preenche documento com número recorde de pacientes com COVID-19, no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, 17 de junho de 2020
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Enfermeira preenche documento com número recorde de pacientes com COVID-19, no Hospital Emílio Ribas, em São Paulo, 17 de junho de 2020

Alvo de polêmica, SFT vai dar prosseguimento ao inquérito das 'fake news'

Nesta quarta-feira (11), oito dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram a favor do prosseguimento do polêmico "inquérito das fake news", iniciado no ano passado por iniciativa do próprio tribunal. O inquérito, que apura a formação de associações criminosas para financiar e disseminar notícias falsas no Brasil, já obteve maioria e deve prosseguir independentemente dos votos de Aurélio Mello, Celso de Mello e Dias Toffoli, que devem ser divulgados hoje (18).

Norte-americanos enfrentam dificuldades para receber seguro desemprego

Nesta quarta-feira (18), centenas de pessoas se reuniram na frente da assembleia estadual da cidade de Frankfort, capital do estado norte-americano do Kentucky, para reivindicar o repasse do seguro desemprego. Os estados dos EUA enfrentam dificuldades para administrar os milhares de pedidos de acesso ao benefício: quedas nos sites de registro, falta de recursos e atrasos têm sido a norma ao redor do país, reportou a Reuters. Apesar de mais de 20 milhões de americanos estarem cadastrados para receber o benefício, muitos não ainda não receberam os primeiros cheques.

© REUTERS / Bryan Woolston Policial tenta organizar fila de desempregados na capital do estado norte-americano de Kentucky, Frankfort, 17 de junho de 2020
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Policial tenta organizar fila de desempregados na capital do estado norte-americano de Kentucky, Frankfort, 17 de junho de 2020

Quase 80 milhões de pessoas estão deslocadas mundialmente, informa a ONU

Cerca de 79,5 milhões de pessoas tiveram que deixar os seus países em função de conflitos, desastres naturais e econômicos, informou o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR). O número representa 1% da população mundial e é quase o dobro do número de deslocados em 2011. A situação se agravou principalmente pelos conflitos na Síria, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar, além do êxodo de venezuelanos. Sem recursos suficientes, o Alto Comissariado fez um apelo para arrecadar US$ 186 milhões (cerca de R$ 925 milhões) para providenciar ajuda humanitária a essa população vulnerável.

© AFP 2023 / Fabrice Coffrini O alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, apresenta relatório da organização sobre o número de pessoas deslocadas e refugiadas, em Genebra, Suíça, 16 de junho de 2020
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O alto comissário da ONU para os refugiados, Filippo Grandi, apresenta relatório da organização sobre o número de pessoas deslocadas e refugiadas, em Genebra, Suíça, 16 de junho de 2020

Irã diz que sanções dos EUA contra a Síria são forma 'cruel' de 'terrorismo econômico'

Nesta quinta-feira (18), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Abbas Mousavi, disse que Teerã não irá respeitar "as sanções cruéis e unilaterais" impostas pelos EUA para promover o "terrorismo econômico contra o povo da Síria". Para ele, as sanções irão "exacerbar o sofrimento" dos sírios em meio à pandemia de COVID-19. Nesta quarta-feira (17) o pacote de sanções dos EUA chamado de Lei César entrou em vigor, impondo sanções contra empresas e indivíduos sírios, incluindo o presidente do país, Bashar al-Assad.

  • O Ministério das Relações Exteriores da Síria disse que o país irá "resistir às sanções" impostas pelos EUA da mesma maneira que "lutou conta o terrorismo". "O povo sírio e as Forças Armadas têm mostrado resiliência histórica contra o projeto norte-americano, defendendo a sua soberania", declarou o ministério em informe, que classifica as sanções como "violação do direito internacional".
  • O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, disse nesta quinta-feira (18), que as novas sanções impostas pelos EUA contra a Síria não irão impedir Moscou de continuar seus projetos de cooperação com Damasco, inclusive na esfera militar.
© REUTERS / Khalil AshawiCrianças sírias passeiam em meio às ruínas da cidade de Idlib, no nordeste da Síria, durante o feriado de Eid al Fitr, 24 de maio de 2020
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Crianças sírias passeiam em meio às ruínas da cidade de Idlib, no nordeste da Síria, durante o feriado de Eid al Fitr, 24 de maio de 2020

China diz que mercados de alimentos devem melhorar e recusa lockdown em Pequim

As autoridades chinesas reconheceram que o país deve melhorar o padrão de qualidade de seus mercados de alimentos e investigar as vulnerabilidades em sua cadeia de fornecimento de produtos alimentícios. No entanto, a situação em Pequim não se assemelha à de Wuhan e a capital chinesa não deve entrar em regime de quarentena rígida, informou Pan Xuhong, representante do escritório municipal de segurança de Pequim, nesta quinta-feira (18). No entanto, "observando o princípio de responsabilidade perante as outras províncias e cidades" da China, as autoridades pedem que moradores de Pequim evitem deixar a capital, após novo foco de COVID-19 ter sido identificado no mercado de alimentos de Xinfadi.

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