A Organização Mundial de Saúde (OMS) diminuiu na quarta-feira (5) as notícias de tratamentos inovadores, avisando que ainda não havia "nenhuma terapia eficaz conhecida".
Com mais de 28 mil casos confirmados no mundo, a maioria deles em Hubei, a China continua expandindo seus esforços de quarentena.
Na esperança de impedir a transmissão da doença, Xangai anunciou que suspenderia todos os eventos esportivos públicos.
O governo chinês também fechou dezenas de cidades como parte das medidas de quarentena, colocando restrições de viagem a milhões de cidadãos em várias províncias.
Restrições de viagem
Hong Kong, onde cerca de 21 infecções e uma morte foram confirmadas, também aumentou as restrições de viagem, impondo uma quarentena de 14 dias a qualquer pessoa que chegasse da China continental e fechando dois terminais de cruzeiros depois que milhares de passageiros e tripulantes a bordo de um cruzeiro atracado no território foram confinados para exames de saúde. Três pessoas a bordo deram positivo no teste do vírus. Taiwan também impôs restrições de viagem semelhantes.
Vários países europeus suspenderam todos os voos da China e exortaram os cidadãos a não viajarem para lá. A União Europeia também quer aplicar medidas mais severas.
"Não faz sentido que um único país tome medidas em um continente com viagens sem fronteiras entre a maioria das nações", disse ministro federal da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, na quarta-feira (5).
O surto de coronavírus atingiu a cidade chinesa de Wuhan em dezembro de 2019 e se espalhou para pelo menos 25 outros países.