Na ilha de Cabo Bretão, na costa leste do Canadá, foi desenterrado um fóssil de 309 milhões de anos. Trata-se de dois animais com a aparência de lagartos primitivos de diferentes tamanhos, encontrados em uma posição que intrigou os investigadores. O animal maior rodeava o menor com sua cauda, aparentemente para o proteger.
Here's Dendromaia, a fossil from the Carboniferous ofNova Scotia, Canada, displaying the earliest evidence of parental care in an amniote. Big thanks to the team (@MannArjan and Brian Hebert), the NSM, and the Province for continued support. #MaddinLab https://t.co/bsp9TBO9oA pic.twitter.com/OHCLCRgmZk
— Hillary Maddin (@Evo_Deva) December 23, 2019
Aqui está a Dendromaia, um fóssil do Carbonífero da Nova Escócia, Canadá, apresentando a primeira evidência de cuidado parental em um amniota. Grande obrigado à equipe (MannArjan e Brian Hebert), ao NSM, e à Província pelo apoio contínuo.
Esta nova espécie foi denominada Dendromaia unamakiensis e os autores do descobrimento, da Universidade Carleton em Ottawa, acreditam que estes animais estavam em seu esconderijo quando morreram porque foram encontrados em um tronco de árvore aparentemente oco.
O Dendromaia unamakiensis tinha a cauda larga, corpo estreito e patas delgadas, por isso acredita-se que tinha muita agilidade, segundo os autores da investigação, publicada na revista Nature Ecology & Evolution.
Esta descoberta é importante por ser a prova de cuidado parental mais antiga registrado no reino animal. Antes deste descobrimento, o testemunho mais antigo de conduta parental pertencia também a uma espécie de lagarto, denominado Heleosaurus scholtzi, que viveu há aproximadamente 270 milhões de anos.