"Imediatamente após a sua eleição, o presidente Bolsonaro assegurou que manterá a sucessão e continuará a participar dos BRICS. O Brasil assumiu muito ativamente sua presidência (dos BRICS) e não vejo razão para pensar que ele reconsidere sua posição em favor da conservação deste bloco ", disse Lavrov.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia fez estas declarações em uma entrevista à mídia latino-americana e à rede russa RT, concedida antes de sua visita à região que ocorrerá entre os dias 23 e 27 de julho e incluirá Cuba, Brasil e Suriname.
"Só o Ocidente, sem os BRICS e outros países que ocupam posições semelhantes ao BRICS, não pode mais resolver os problemas da economia mundial", disse o chefe da diplomacia russa.
O Brasil exerce em 2019 a presidência rotativa do Grupo BRICS, a associação econômico-comercial das economias emergentes mais importantes do planeta.
Os cinco membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) representam 43% da população do planeta e, em 2015, geraram 22,5% do PIB mundial.