EUA e Reino Unido preparam falsificações sobre círculo próximo de Putin, indica fonte

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Os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido estão preparando falsificações sobre o círculo próximo do presidente russo Vladimir Putin, bem como sobre a liderança do Ministério da Defesa, disse uma fonte à agência Sputnik.

De acordo com a fonte militar e diplomática, está em curso uma fase ativa da campanha anti-russa organizada por serviços secretos ocidentais para desacreditar políticos do círculo próximo do presidente russo e da liderança do Ministério da Defesa e justificar novas sanções contra a Rússia.

"Realizam-se ações muito agressivas na área midiática. Como parte das já indisfarçadas ações provocatórias, especialistas dos serviços secretos dos EUA e do Reino Unido estão fabricando informações falsas sobre a liderança russa", disse a fonte.

De acordo com ela, em termos gerais, esta campanha repete o cenário do chamado Panama Papers (dossiê da mídia ocidental sobre empresas offshore em 2015): são geradas informações artificialmente, vantajosas para o Ocidente, que são jogadas na mídia através de organizações controladas pelo Departamento de Estado dos EUA. Entre eles, a fonte nomeou o Projeto de Investigação de Corrupção e Crime Organizado (OCCRP) e o Consórcio Internacional de Jornalismo Investigativo (ICIJ).

Campanha anti-russa

Segundo ela, depois, essas notícias "falsas" chegam à mídia, incluindo àquela controlada por financistas influentes dos EUA. Neste caso, estamos falando das numerosas fundações de George Soros e William Browder, acrescentou a fonte da agência.

Além disso, a nova etapa da campanha anti-russa envolve publicações abertamente financiadas pelas autoridades dos EUA, incluindo aquelas reconhecidas na Rússia como sendo agentes estrangeiros: a Rádio Svoboda, OCCRP e outros, apontou.

"Tal como no caso do dossiê do Panamá, apesar do absurdo das acusações feitas, a Casa Branca usa estes pretextos informacionais para justificar novas sanções. Tais ações são uma interferência direta nos assuntos internos da Rússia para desestabilizar a situação no país, enfraquecer o potencial econômico da Rússia e criar instrumentos de influência política sobre sua liderança", conclui o interlocutor da agência.

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