De acordo o site military.com, Weis completou a Fase Dois do Curso Seletivo e de Avaliação do Comando de Operações Especiais das Forças do Corpo de Fuzileiros Navais, um programa secreto e árduo que testa as habilidades físicas e mentais dos candidatos para fazer parte do Regimento Marine Raider, uma força de operações especiais do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA.
"Só por ser uma mulher […] eu sabia que tinha minhas fraquezas como a parte superior do corpo e outras capacidades", disse Weis recentemente. "Então eu comecei a treinar uns sete ou oito meses antes de ir para o curso."
"É bom ser a primeira, porque assim outras mulheres vão saber que é possível fazer algo do tipo. Se isso faz com que elas queiram fazer mais ou tenham mais confiança, então eu acho que isso quebrará uma boa barreira — especialmente para operações especiais", acrescentou.
Embora outras quatro fuzileiras navais tenham tentado entrar no programa, apenas uma mulher passou pela primeira fase do curso seletivo e de avaliação, e ela não conseguiu a pontuação necessária para seguir adiante.
"Eles analisam de várias formas diferentes cada um [dos candidatos] e são extremamente profissionais e precisos com tudo que fazem […] É uma droga, mas você precisa lidar com isso da forma certa", adicionou Weis.
Em fevereiro deste ano, Owen West, subsecretário de Defesa para Operações Especiais e para Conflitos de Baixa Intensidade, ressaltou ao Congresso a necessidade de recrutar mais candidatos.
"Precisamos de mais candidatos sem histórico familiar militar, precisamos de mais diversidade cultural, precisamos de mais mulheres", disse ela na época, escreveu o site.
Weis concordou, afirmado que as soldadas podem dar capacidade incomparável às forças de operações especiais.