"A Pátria está no nosso coração, e a ilha preciosa fica no peito da Pátria", diz-se na declaração do piloto Zhai Peisong, publicada no blog da Força Aérea do Exército Popular de Libertação, adicionando que "defender os bonitos rios e montanhas da Pátria é missão sagrada dos pilotos da Força Aérea".
O Ministério da Defesa taiwanês confirmou na quinta-feira que, na tarde de 18 de abril, um par de bombardeiros da Força Aérea da China sobrevoou o estreito de Miyako ao norte de Taiwan, antes de se dirigir ao sul e passar sobre o canal de Bashi em direção à base.
Taipé acusou Pequim de estar aumentando tensões regionais com ameaças militares; embora, para o governo chinês, esta ilha autônoma corresponde a seu território.
O porta-voz chinês para assuntos de Taiwan, Ma Xiaoguang, disse a jornalistas que as "atividades separatistas de independência" representam a maior ameaça à segurança marítima no estreito de Taiwan. "Nenhuma força e nenhuma pessoa devem subestimar a nossa determinação e capacidade de defender a soberania nacional e integridade territorial".
No mesmo dia (19), o porta-voz taiwanês do Conselho de Assuntos da China, Chiu Chiu-cheng, declarou que "a China manipulou deliberadamente [os exercícios] para pressionar e intimidar Taiwan na tentativa de incentivar as tensões entre as duas partes e na região", adicionando que Taipé nunca vai ceder a qualquer ameaça militar ou provocação.