"O ato de agressão efetuado desfere um golpe duro contra os esforços destinados à estimulação do processo político de Genebra com base na resolução 2254 do Conselho de Segurança da ONU, na qual foi unanimemente confirmado o princípio de respeito pela soberania e integridade territorial da República Árabe Síria. Apelamos para pôr imediatamente fim à linha extremamente perigosa do Ocidente que visa destruir todos os acordos sobre as vias de solução do conflito sírio", manifestou o ministério.
"Os ataques foram lançados no momento em que os inspetores da Organização para Proibição das Armas Químicas deveriam estar se dirigindo para Douma com a tarefa de descobrir a verdade. Há todos os motivos para supor que o objetivo do ataque contra a Síria foi impedir o trabalho dos inspetores da OPAQ", revelou a entidade diplomática em comunicado.
Concluindo, a chancelaria condenou "expressamente" a agressão armada contra a Síria, a qualificando como uma "violação grave dos princípios fundamentais do direito internacional" contra um país-membro da ONU, que "já por muitos anos trava uma luta intransigente com o terrorismo".