Pentágono não causa inveja, diz analista russo

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O chefe da CIA anunciou que os EUA encontrarão uma "resposta adequada" à nova arma da Rússia. Ao comentar essa declaração para o serviço russo da Rádio Sputnik, o especialista militar Andrei Koshkin enfatizou que, por enquanto, a lacuna na área militar e técnica da Rússia está fora do alcance dos norte-americanos.

"Os Estados Unidos se protegerão contra as novas armas russas", anunciou o diretor da CIA, Mike Pompeo para o canal de televisão Fox News.

Comentando sobre a mensagem do presidente Vladimir Putin na Assembleia Federal, quando ele falou sobre os novos tipos de armas russas, Pompeo notou que a CIA não ficou surpresa com "nada".

"Estamos monitorando com muita precisão, bem como nossos colegas do Ministério da Defesa. Os norte-americanos podem ter certeza que entendemos bem os programas russos na área de armamento", anunciou.

Além disso, ele sublinhou que no caso da modernização de armamento da Rússia ou da China, os EUA precisam garantir que haja uma resposta à altura.

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Recentemente, Vladimir Putin, em seu discurso para a Assembleia Federal, contou sobre um leque de novos armamentos, inclusive míssil de cruzeiro com gerador nuclear e míssil estratégico com unidade de planejamento. O líder da Rússia também disse que as forças nucleares estratégicas já incluem 80 mísseis balísticos intercontinentais, 102 mísseis balísticos de submarinos e 3 cruzeiros submarino de mísseis estratégico chamado de Borei.

"Sem dúvida alguma, todos os principais líderes, principalmente os EUA, ficaram chocadas com os novos armamentos. Agora eles estão procurando alternativas para neutralizar o complexo de armas que foi demonstrado. No entanto, é necessário compreender que a lacuna da Rússia nesses tipos de armas é de 10 a 15 anos. Há de se considerar a frase do presidente que, enquanto eles procuram outras alternativas, 'nossos colegas inventarão algo a mais'. Por isso, hoje, não invejaria o Pentágono […]", concluiu Andrei Koshkin.

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