Supremo de Israel nega direito ao casamento homoafetivo

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A Suprema Corte de Israel negou o direito ao casamento homoafetivo nesta quinta-feira (31).

"Para todos os efeitos, o direito civil israelense não reconhece o casamento do mesmo sexo", afirmou o juiz Elyakim Rubinstein, de acordo com o portal Pink News. "Portanto, o pedido dos peticionários de que o tribunal civil decida sobre a jurisdição dos tribunais rabínicos, que se aplica sob certas condições, não é aplicável aqui… Em essência, os peticionários pedem ao tribunal que reconheça o casamento entre pessoas do mesmo sexo via decisão judicial, apesar do fato de que a lei israelense não o reconhece."

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A decisão foi unânime e apontou que em território israelense os tribunais rabínicos detém a palavra final sobre casamentos, de modo que como o Supremo local não é uma entidade eclesiástica, não pode decidir sobre matrimônios. 

Israel é considerado um dos países mais progressistas do Oriente Médio e cerca de 64% da população apoia o casamento homoafetivo.

Ainda assim, em julho uma parada do orgulho LGBT foi cancelada em Bersebá, uma cidade de cerca de 200 mil habitantes, após a polícia local afirmar que os opositores do evento representavam uma possibilidade violência letal.

Em julho de 2015, um judeu ultraortodoxo matou uma adolescente a facadas na parada LGBT de Jerusalém. Ele havia sido solto da prisão três semanas antes, onde cumpria pena atacar pessoas com facas no mesmo evento em 2005.

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