De acordo com informações da Asia Press, um veículo de mídia baseado na cidade japonesa de Osaka e com fortes relações com Pyongyang, o ministro das forças militares norte-coreanas determinou que fortalezas do país fossem reforçadas contra ataques aéreos.
O mesmo veículo informou ainda que a ordem aconteceu na metade do mês passado, em meio à troca de farpas entre a Washington e Pyongyang, com ameaças partindo dos dois lados.
“A Coreia do Norte parece estar bem atenta a respeito do ataque dos Estados Unidos contra a Síria”, escreveu Jiro Ishimaru a respeito das ordens, que são parte das “preparações contra mísseis de cruzeiro”.
Em abril, a Marinha norte-americana lançou 50 mísseis Tomahawk contra uma base síria. A ação militar foi uma resposta ao suposto uso de armas químicas contra civis por parte do presidente do país, Bashar Assad.
Desde então, especula-se se o presidente norte-americano Donald Trump poderia lançar mão do meu expediente contra o regime de Kim Jong-un, que não abre mão do seu programa nuclear. A Casa Branca garante que “todas as opções estão sobre a mesa”.
Já Pyongyang promete retaliar os Estados Unidos e os seus aliados, a começar pela Coreia do Sul e pelo Japão, em caso de uma ação militar contra o seu território.