“Após a realização de um ataque localizado com bombas aéreas guiadas e a detonação a seguir dos explosivos, o alvo e dois caminhões junto a ele que tinham fornecido dezenas de toneladas de explosivos, foram destruídos”, sublinhou o representante do Ministério da Defesa.
"Os aviões do grupo aéreo russo na República Árabe da Síria realizaram 46 voos de combate aplicando golpes conta 83 objetos de infraestrutura do grupo terrorista Estado Islâmico nas últimas 24 horas. Os golpes foram realizados nomeadamente nas províncias de Idlib, Aleppo, Deyr ez-Zor, Damasco e Hama", disse Konashenkov.
#SYRIA Near #Aleppo, Jabhat al-Nusra terrorist grouping's facility with a plant producing radio bombs & depot of explosives were destroyed
— Минобороны России (@mod_russia) 21 октября 2015
Além disso, os bombardeiros russos destruíram um posto de comando e vigilância de militantes do Estado Islâmico na província de Idlib, na Síria, disse Konashenkov a jornalistas.
Segundo ele, naquela província durante o reconhecimento através de veículos aéreos não tripulados foi detetado um posto de comando e vigilância de militantes do Estado Islâmico.
"Era a partir desde posto que os militantes dirigiam o fogo diretamente na zona de combate, assim como corrigiam o fogo de morteiros. O alvo foi destruído por ataque de bombardeiro Su-24”, disse Konashenkov.
Desde 30 de setembro, a aviação russa, após o pedido do presidente sírio, Bashar Assad, está realizando golpes aéreos contra alvos do Estado Islâmico na Síria. Durante o tempo transcorrido desde o início da operação, a Força Aeroespacial russa aplicaram cerca de 750 golpes, eliminando centenas de terroristas, dezenas de postos de comando, armazéns e outros alvos e instalações. Além disso, 26 mísseis de cruzeiro lançados por navios da Frota do Mar Cáspio também atingiram alvos do Estado Islâmico.
De acordo com os dados do Estado-Maior General da Federação da Rússia, os combatentes terroristas já começaram fugindo da região, perdendo os armamentos e material bélico na linha de frente. Drones de reconhecimento russos aumentaram o número de voos para melhor controlar a situação.
O presidente Vladimir Putin confirmou mais cedo que o período da operação militar russa na Síria será limitado pela ofensiva do exército sírio, negando a possibilidade de uso das Forças Armadas da Rússia para ações militares terrestres.