"Os campos de batalha na Ucrânia há muito se tornaram um cemitério de várias armas vangloriadas pelos EUA e pela OTAN", disse o oficial em uma declaração publicada pela agência estatal norte-coreana KCNA.
O vice-ministro das Relações Exteriores acrescentou que o projeto de lei suplementar de quase US$ 61 bilhões (R$ 312,4 bilhões) em financiamento à Ucrânia, aprovado pela Câmara dos Representantes dos Estados Unidos no último sábado (20), é "apenas uma droga alucinógena para levantar por um momento a turma do [presidente ucraniano Vladimir] Zelensky, presa pelo medo resultante de sua posição cada vez mais precária no campo de batalha e que está se engajando em lutas infrutíferas."
A autoridade norte-coreana também chamou Zelensky de "uma estrela que desempenha bem o papel de acordo com o roteiro escrito pelos EUA, em vez de presidente de um país", acrescentando que as declarações de Zelensky sobre a continuidade da resistência contra a Rússia "não pode ser vista senão como uma histeria pura de um 'Dom Quixote do século 21', totalmente ignorante de seu adversário."
O vice-ministro também disse que qualquer ajuda militar dos EUA para a Ucrânia "nunca poderá bloquear o avanço do Exército russo e do povo heroico empenhados em um conflito sagrado de justiça para salvaguardar os direitos soberanos e a segurança de seu país."
Novo financiamento bilionário
A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou com forte apoio um projeto de lei de US$ 61 bilhões para ajuda à Ucrânia e um projeto de lei que prevê a apreensão dos ativos soberanos russos congelados. O Senado iniciou nesta terça as discussões sobre o financiamento, que também inclui recursos para Israel, com cerca de US$ 27 bilhões (R$ 140,4 bilhões), e Taiwan, que receberia outros US$ 8,12 bilhões (R$ 42,2 bilhões).
A aprovação do projeto de lei é criticada por 51% dos norte-americanos, aponta pesquisa divulgada pelo Daily Express US. A aprovação ao texto é de apenas 39%.
Os índices mostram o cansaço da população com o apoio do presidente Joe Biden ao conflito, que teve uma desaprovação com a condução da questão por 60% dos norte-americanos, apontou a pesquisa. Outros 27% apoiam o democrata. O levantamento foi realizado com 1,5 mil eleitores do país.
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