Panorama internacional

Governo Biden restringe perfuração e mineração no Alasca; líderes estaduais reagem

O governo de Joe Biden tomou medidas nesta sexta-feira (19) para limitar a perfuração e a mineração de petróleo e gás no Alasca.
Sputnik
A decisão irritou autoridades estaduais ao apontarem que as restrições custarão empregos e tornarão os Estados Unidos dependentes de recursos estrangeiros, mas agradando os ambientalistas, segundo a Reuters.
O Departamento do Interior finalizou um regulamento para bloquear o desenvolvimento de petróleo e gás em 40% da Reserva Nacional de Petróleo do Alasca para proteger os habitats dos ursos polares, caribus e outros animais selvagens e o modo de vida das comunidades indígenas.
O departamento também disse que rejeitaria a proposta de uma agência estatal para construir uma estrada de 340 quilômetros, destinada a permitir o desenvolvimento de minas em Ambler, no centro-norte do Alasca.
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Para justificar a medida, o governo Biden citou riscos para as populações de caribus e peixes, das quais dezenas de comunidades nativas dependem para a subsistência.
No entanto, a população nativa do Alasca está dividida quanto ao desenvolvimento de petróleo e gás, e alguns grupos se opuseram fortemente à decisão da administração, dizendo que os impostos sobre a indústria ajudam a apoiar escolas e infraestruturas nas suas comunidades.

"A regra final da NPR-A prejudicará os próprios residentes que o governo federal pretende ajudar, revertendo anos de progresso, empobrecendo nossas comunidades e colocando em risco nossa cultura Iñupiaq", disse o presidente da Voz do Ártico Iñupiat, Nagruk Harcharek, em um comunicado citado pela mídia.

A decisão é parecida com uma tomada pela administração Biden em janeiro deste ano, na qual o presidente congelou a aprovação de novos projetos de exportação de gás natural liquefeito (GNL) no país, também visando o meio ambiente. Ambientalistas são uma de suas bases na eleição presidencial norte-americana de novembro.
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