Panorama internacional

Em revés, EUA veem negado o acesso a bases do Oriente Médio para ataques contra o Irã

Países como a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, mas também a Turquia, impediram tais ações, com os EUA se queixando de "uma bagunça" em resposta.
Sputnik
Os países do golfo Pérsico avisaram os Estados Unidos que não lançariam nenhum ataque contra o Irã a partir de seu território ou espaço aéreo em meio às tensões regionais, cita na sexta-feira (12) o portal Middle East Eye.
As fontes disseram que as monarquias locais têm feito "hora extra" na via diplomática "para fechar as vias que poderiam ligá-las a uma represália dos EUA contra Teerã ou seus representantes a partir de bases dentro de seus reinos".
Os países incluem a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã, com suas lideranças supostamente "levantando questões" sobre os detalhes dos acordos de bases dos EUA e tomando medidas para impedir o uso de suas bases adjacentes ao Irã contra as forças de Teerã.
A Turquia, Estado-membro da OTAN, também teria impedido os EUA de usar seu espaço aéreo para ataques contra o Irã, embora não haja confirmação disso.
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"É uma bagunça", disse uma autoridade sênior dos EUA, em referência à dor de cabeça que a Casa Branca enfrenta enquanto se prepara para um possível ataque retaliatório iraniano contra seu principal aliado regional Israel, após o ataque aéreo israelense em 1º de abril ao complexo da Embaixada do Irã em Damasco, Síria.
Também na sexta-feira (12), o portal Axios informou, com base em oficiais dos EUA, que o Irã alertou Washington em particular que terá como alvo as forças americanas no Oriente Médio se ele se envolver em um confronto militar entre Teerã e Israel.
A política externa cada vez mais independente das potências do golfo Pérsico é potencialmente um grande revés para Washington que, por muitas décadas após a Segunda Guerra Mundial e especialmente após a Guerra Fria, pôde contar com esses países para suas operações militares em uma região rica em petróleo.
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